INDIVIDUALIDADE É PODER.
Wagner Benitez Nogueira
PRODUTOR DE CONTEÚDOS ARTÍSTICO-CULTURAIS, DE PROMOÇÃO DE AUTOCONHECIMENTO, EMANCIPAÇÃO E EMPODERAMENTO HUMANO.
Em OBLIVION vemos o contrário, a DIVISÃO, a luta contra si mesmo
A gota d´água não se dissolve no oceano, mas tornam-se uma só com ele. A morte não é a perda da individualidade, mas sim sua recuperação, perdida com a vida material onde o pensamento criando IDENTIDADE personificada, se separou do ser. Indivíduo significa alguém indivisível com o todo.
O universo, o todo, só se manifesta individualmente. O universo é acêntrico, anárquico. O poder não está no centro do círculo que é vazio, mas nos pontos que definem seu contorno. O poder não está no núcleo que é passivo e neutro, mas nas extremidades onde está a ação. PODER É AÇÃO.
A divindade não cabe dentro de nenhum conceito humano a seu respeito. Nenhuma CRENÇA consegue conter a definição do divino. A única forma de compreender a divindade é mostrando-a a si mesma. Para isto o pensamento precisa tornar-se passivo como um lago sereno, que imóvel reflete a beleza dos céus. Quando este momento de revelação acontece o sofrimento cessa.
A humanidade acredita que se uma grande ameaça provar que suas CRENÇAS nada podem contra ela, cairá em desESPERANÇA, mas acontece o contrário. A divindade só se manifesta onde não há mais CRENÇAS nem ESPERANÇAS. Uma mente ocupada por IDEIAS, CRENÇAS e VALORES não tem espaço para receber o divino, que requer o espaço todo do trono interno para nele habitar.
A mente é uma lente que deve projetar na tela da realidade externa a VONTADE da DIVINA INTELIGÊNCIA que há no ser. Uma mente turva pelo APEGO e IDENTIFICAÇÃO com IDEIAS, CRENÇAS e VALORES, imagens que desconhecem a realidade, projeta no externo DESEJOS do impotente PENSAMENTO que as concebeu, criando os desastres que conhecemos do sofrimento humano no planeta.
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O homem virado pra fora de si está no avesso da vida, na contramão do divino. Separado da divindade há a solidão e o sofrimento. A solidão não acaba quando se está acompanhado, mas somente no vazio, quando se abandona nossa IDENTIDADE com o personagem EU. Quando o EGO se dissolve no AUTOCONHECIMENTO o sofrimento cessa. O MEDO é a memória morta da palavra que traveste o EU.
Afetuosamente
Wagner Benitez Nogueira
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