Quer sair da crise? Aprenda, compartilhe e empreenda
"A sabedoria é filha da experiência"
Leonardo da Vinci
Nos últimos 11 anos, minha carreira foi abençoada como jamais poderia imaginar quando, em um misto de pavor e ansiedade, típico dos recém-formados, deixei a universidade e embarquei em uma jornada que me levaria ao comando na América Latina da operação das duas empresas mais inovadoras e disruptivas da indústria digital: o Google e o Facebook.
Em meus tempos de estudante, quando elucubrava qual seria meu futuro profissional, sequer sonharia assistir, anos depois, ao nascimento de um bebê chamado Internet, que não só me tornaria um completo apaixonado pela tecnologia, mas seria decisivo em minha trajetória desde meus primeiros passos, no início dos anos 2000, da conexão discada e da guerra dos portais, época em que fui contaminado pelo vírus da Web lutando na posição de VP de publicidade e e-commerce do UOL.
Desde então, tenho sentido na pele o frenesi da disrupção liderada por jovens universitários que já nasceram ‘chipados’ e se assustam ao imaginar como pudemos um dia ter sobrevivido desconectados. Mark Zuckerberg, Sergey Brin e Larry Page certamente serão lembrados como Leonardo da Vinci, Galileu Galilei e tantos outros inventores que não tiveram medo de inovar e que, com suas criações, mudaram hábitos, deixaram nossa vida mais confortável e abriram as portas para a eclosão de novos ecossistemas de negócios.
Google e Facebook se tornaram tão indispensáveis como ocorreu com as grandes invenções da humanidade porque proporcionaram acesso a dois ativos indispensáveis para vencer no mundo corporativo: informação e pessoas. Efeito da globalização, só chega primeiro quem está bem informado e bem relacionado. Hoje, para ter sucesso, não basta saber. É preciso compartilhar. Quer aprender? Ensine. Quer ensinar? Aprenda.
Ao respirar a atmosfera de inovação nas duas empresas e viver sob a pressão de tomar decisões na velocidade da Web herdei uma certeza irrefutável: boas ideias só têm valor quando se libertam das amarras de seus criadores, saem do papel e são debatidas, modificadas, aprimoradas por outras mentes brilhantes.
Zuckerberg não teria criado a maior rede social do planeta se tivesse se trancado em seu quarto em Harvard e não trocasse figurinhas com Dustin Moskovitz, Eduardo Saverin e Chris Hughes. Brin e Page não teriam digitado as primeiras linhas de programação da startup que viria a se tornar uma das maiores corporações do mundo se não se tivessem se tornado amigos em Stanford.
No Brasil somos conhecidos pela facilidade que temos em nos relacionar. Somos hospitaleiros, solidários, desinibidos, sociáveis. Não é à toa que construímos uma das maiores comunidades de usuários do Facebook no mundo, fenômeno que vem se repetindo nas outras redes sociais, como aqui no LinkedIn, que vem realizando um trabalho fantástico para aproximar pessoas, profissionais, empresas e gerar oportunidades de carreira e negócios.
Depois de mais de duas décadas trabalhando no Brasil, decidi me estabelecer nos Estados Unidos para ajudar a construir a ponte entre dois mercados que têm muito para intercambiar e, juntos, empreender. Estou convicto de que a vantagem competitiva dos brasileiros está em saber aproveitar da nossa fama de ‘caras de pau’ para escancarar portas, ouvir e receber a mentoria de quem já construiu negócios, foi bem sucedido, fracassou, viveu e aprendeu em meio à turbulência inerente aos que se aventuram a criar novos modelos, enterrar velhas convicções e se abrir ao desconhecido para semear inovação.
Nosso conhecido jeitinho sempre foi a receita para sairmos de sucessivas crises e certamente continuará sendo o principal ingrediente para vitaminar o empreendedorismo. Ao brasileiro não falta criatividade na hora do aperto. Somos inventivos, persistentes, não desistimos nunca, é verdade. Acredito nisso tanto quanto aprendi a reconhecer como a capacidade de planejamento, gestão, liderança e um olhar sempre no futuro fizeram dos Estados Unidos uma potência e um laboratório para criação de empresas pioneiras com escala global.
Direto de Miami e do Vale do Silício estarei sempre com o radar ligado para oportunidades no Brasil e na América Latina. Não somente como investidor, chapéu que visto naturalmente depois de transitar pelos corredores dos dois grandes ícones da revolução digital (obrigado a todos que me acompanharam nesta aventura!), mas como mentor e eterno aprendiz.
Seguirei aberto a humildemente compartilhar o que vi, vivi e aprendi nesta última década. E ainda mais disposto a trocar e a descobrir com aqueles que, acredito nisso!, serão nossos Zuckerbergs, Larrys e Sergeis. Meu perfil fica aberto para sugestões, comentários, conexões, interações. Sintam-se em casa. #Tamojunto?
Consultora ESG | Bioeconomia | Bioinovação | Neoindustrialização |
1 aDe 2015, eu fui encontrar esse artigo hoje, e se encontra totalmente atual após 7 anos. E com certeza continuará por décadas e décadas.
Consultor de Carreira | Coach de Carreira | Mentor | Outplacement | Transição de Carreira | Coach Executivo | Autor | Palestrante | Professor
6 aBastante atrasado no meu comentário Alexandre, é uma grande verdade que as ideias prosperam e aumentam suas chances de se tornar um grande sucesso quando se libertam dos seus criadores, se discutem e se compartilham, agora equiparar Mark Zuckerberg, Sergey Brin e Larry Page a Leonardo da Vinci e Galileu Galilei....são outros 500. Abs
Estrategista Digital / Copywriter/ Mentora de Negócios Digitais / Especialista em Inteligência Artificial
6 aJá virou a minha receita do sucesso: “para ter sucesso, não basta saber. É preciso compartilhar. Quer aprender? Ensine. Quer ensinar? Aprenda.” Sensacional 👏🏻👏🏻👏🏻 Obrigada 😉
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6 aÓtimo artigo! Tudo haver com o que eu acredito e sempre falo. " Ensine para aprender e aprenda para compartilhar." E ainda complementando a frase "Empreenda para realizar o que acredita..."
Estrategista digital | Consultoria para agências de lançamentos digitais
6 aShow! Total!