Tese comprovada! A vida como ela é.
Paulo Kendzerski
Presidente no Instituto da Transformação Digital com expertise em Transformação de Negócios, Inovação e Governança. autor livro Framework de Transformação Digital e palestrante internacional.
Nesta semana tive a confirmação de uma das minhas teses sobre Organizações "de" Futuro.
Não se constrói uma Organização "de" Futuro só pensando na tecnologia.
Empresas modernas e inovadoras "de verdade" só vão funcionar na prática se primeiro se tornarem uma Organização "de" Futuro. Do contrário, vira uma plataforma de tecnologia que não terá sucesso, porque o modelo organizacional permanece o mesmo sem evolução nenhuma.
O 1º pilar e a base de uma Organização "de" Futuro é a transformação da cultura e estrutura organizacional. Na próxima semana vou publicar na minha News #InsightsTransformadores os outros quatro pilares que compõem uma organização "de" futuro. Se você não está inscrito, corre pra assinar, porque vem muitos #InsighsTransformadores por aí.
Vou explicar porque uma organização "de" Futuro que deseja construir um Ecossistema de Negócios eficiente precisa desenvolver estes cinco pilares. Se não vai ser apenas mais uma empresa de tecnologia. E sabemos que não é se tornando uma empresa de tecnologia que ela vai encontrar o seu Oceano Azul.
Mas voltemos ao assunto principal. Porque disse que minha tese está comprovada?
Porque vejo muitas empresas falando, falando sobre inovação e poucas realmente o fazem "de verdade". A maioria fica só nos posts de redes sociais. Muita gente na vitrine e pouca gente atrás do balcão fazendo acontecer a verdadeira transformação do negócio.
A experiência que comprova esta tese, foi num anúncio de vaga numa empresa tradicional de uma cidade média aqui no Brasil. Como muitos sabem, acompanho de perto as vagas ligadas à marketing, gestão, negócios e transformação digital, pois são áreas que atuo e me interessa saber o que tá "rolando" por ai.
Antes, um pequeno parêntese, se me permitem: Fico impressionado como os perfis desejados são de pessoas com formação de 10/15 anos atrás para atuarem em áreas que tem como objetivo desenvolver negócios do futuro. Como assim? Se o futuro, há dez anos atrás não existia como é hoje? Mas isso é assunto para outro momento. Vamos nos concentrar na pauta de hoje.
Verifiquei que esse anúncio específico tinha poucos candidatos, apesar de ser de uma empresa consolidada no mercado que atua, com ótima credibilidade. Comparando com outras vagas semelhantes, ela recebia só 5% da média de candidatos de outros anúncios. Fiz contato um diretor desta empresa, que faz parte da minha rede de networking e perguntei se ele aceitava contratar alguém no formato Talent as a Service (TaaS). Ele respondeu que não. Tinha que ser presencial.
Para quem não sabe o que significa, Talent as a Service (TaaS) é um modelo de contratação que permite às empresas obterem profissionais altamente qualificados sob demanda, facilitando o acesso a esse tipo de talento, não importa onde ele esteja.
Com o EaaService, é possível contratar talentos por períodos ou integral, por horas, por projeto, ou do jeito que o contratante achar melhor, considerando seus desafios e que exigem conhecimentos e habilidades de alto nível. É um modelo com potencial para mudar toda a realidade de uma empresa, pois torna mais acessível a expertise de profissionais altamente qualificados, se tornando um grande diferencial competitivo.
Se na minha cidade não encontro alguém com determinada competência ou habilidade, porque não contratar alguém de outra região? estado ou até mesmo país?
O que importa é a entrega e não a presença física atrás de uma mesa.
Recomendados pelo LinkedIn
Entendeu agora?
Uma empresa que precisa de um profissional qualificado limita a vaga para quem mora na sua cidade sede. Ou seja, vai contratar um profissional de marketing apenas pela presença física (corpo) versus suas capacidades intelectuais (cérebro).
É uma questão de cultura organizacional, que na maioria das vezes, acaba limitando a qualificação da equipe e expansão do negócio, pois fica restrito à sua localização geográfica.
Conheço centenas de empresas que mesmo estando localizada em cidades pequenas se transformaram em gigantes no mercado que atuam, exatamente por compreenderem esta situação e procurar alternativas criativas e eficientes para evoluírem.
Transformação Digital é muito mais do que digitalizar a empresa. É uma Transformação Cultural e Organizacional antes de tudo.
#ficadica
O RH deve ser o primeiro setor de uma empresa a se transformar, para não seguir neste modelo de contratação tradicional ao invés de inovar para atrair Talentos e não empregados.
Gostou deste artigo?
Quer aprofundar o assunto?
Vamos tomar um café (presencial ou virtual) para entender melhor como posso colaborar com a TRANSFORMAÇÃO dos negócios da sua organização, seja como consultor, mentor, conselheiro, CMO EaaService ou outras formas de atuação?
Segue meus contatos direto:
👉 whats: (51) 99789-0961
#insightstransformadores #transformacaocultural #modelosdenegocios #rh #talentos #inovacao #ecossistemadenegócios #eaaservice
Designer de Experiência do Usuário | Designer de Interação | Diretor de Design | | AI | Design Centrado no Usuário | Acessibilidade
5 dÉ, Paulo Kendzerski, algumas empresas não entenderam o recado que a Kodak mandou há muitos anos atrás, quando fechou. Nenhuma empresa está segura quando o mundo está em transformação e é necessário se adaptar. Acho inacreditável o quanto muitas grandes empresas se dedicam a se manter no passado quando pedem a presença física dos funcionários, quando é desnecessário. É desnecessário o funcionário pegar trânsito ou transporte público lotado, é desnecessário o gasto com espaço físico e energia para mantê-los trabalhando, é desnecessário a presença diária ao lado do seu chefe, se ele for um bom chefe, é desnecessário almoçar diariamente na rua, quando você pode se alimentar melhor em casa, é desnecessária a distância da família diariamente. Sem falar que os melhores talentos na tecnologia estão espalhados pelo Brasil e em geral têm alguma neurodiversidade, o que os faz render melhor à distância.