Querer...

Querer...

Precisamos mudar...

O que nos trouxe até aqui não nos garante que continuaremos a ser bem sucedidos...

Frases de efeito ou palavras soltas...

O dia que escutar um líder dizer: “ queremos mudar” e não “precisamos mudar ou temos que mudar” terei certeza que as chances de sucesso aumentarão 50%.

Modelos de negócios exauridos, pouca inovação devido a baixa tolerância ao erro, culturas que infantilizam o capital humano, líderes egocêntricos que esqueceram que seu papel é servir a organização e não serem servidos, arrogância ontológica que impede escutar seu time e o mercado, precisam ser avaliados como fatores que contribuem para o insucesso de um programa de transformação.

Receitas rápidas são demandadas para solucionar problemas profundos.

Nos escondemos atrás do nosso pragmatismos para não lidarmos com a realidade das demandas de um programa de transformação, que requerem que saiamos de nossa zona de conforto, do modelo metal atual para outro e que lidemos com as incertezas naturais que as alterações do status quo gera.

Criamos rituais que impedem a camaradagem e ficamos estupefatos que nossa produtividade coletiva não retorna os resultados esperados.

Criamos espaços abertos que deveriam propiciar o fluxo da informação, a comunicação e matemos hierarquias que impossibilitam um ambiente mais colaborativo.

Demandamos colaboração e não compartilhamos informação com o nosso time ( e sempre temos uma boa razão para isso).

Precisamos rever os hábitos cristalizados, entender os impactos que causamos através da nossa crença do que é liderar, questionar indicadores que na superfície demonstram que estamos atingindo nossos metas, e que quando escrutinados demonstram que os nossos objetivos, sim atingimos, mas não descortinam os impacto que causamos nos objetivos de outras área, pois planejamos centrados nas nossas necessidades.

Buscar a mudança sem uma estratégia correta que leva em conta que precisamos entregar os resultados de curo prazo não é uma receita de sucesso.

Trabalhar no propósito, valores, liderança e “saúde organizacional” não pode ser ignorado pelos líderes que favorecem o resultado de curto prazo, pois estratégia e cultura precisam ser compatíveis com o contexto operacional assim como desempenho, é função da estratégia que permitirá que ganhemos de forma sustentada em um dado mercado.

Líderes precisam motivar para transformar. Para chegar ao futuro desejado (e compartilhado) precisam estar genuinamente insatisfeitos com o presente. Desapegar do estado atual intelectual e emocionalmente, mas acreditamos que levamos para a vida profissional apenas o intelecto pragmático e racional.

Líderes precisam desenvolver nas suas organizações a prontidão para a mudança ( prontidão não é ditada pelo executivo mais sênior).

Líderes precisam comunicar uma visão clara do futuro, e comunicar significa tornar comum, criar/fazer junto.

Líderes precisam usar alavancas múltiplas para mover sua organização : Estratégia, Estrutura, Pessoas e Organização informal criando um arcabouço cultural para operar no futuro.

Mas acima de tudo precisam querer que a transformação ocorra, construindo engajamento e a participação, pois quanto mais pessoas engajadas maior a chance de sucesso. Participação gera entendimento.

Guilherme Silva

Especialista de Processos e Métodos | SCRUM | Business Intelligence Developer - Power BI | IA | Metaverso BI | SAP PP PM | Analista de Projetos | Lean Manufacturing

9 a

Muito bom Rita !! O "querer mudar" é uma ato, que nos motiva; e quando é algo que queremos, o legal é que as coisas fluem naturalmente, sem pressão. E quando que, "precisamos mudar", muita das vezes, se torna uma pressão, uma obrigação. E tudo tratado com obrigação não e prazeroso, e você acaba se perdendo no caminho. Portanto quem quer, pode; e quem pode, sempre consegue. Obrigado por me fazer pensar nisso.

Reynaldo Rivera

Senior Project Delivery Manager | MBA

9 a

Muito bom. Querer ... compartilhar. .. engajar

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