Rankings das Cidades que Mais Evoluíram na Geração de Empregos na Saúde no Brasil

Rankings das Cidades que Mais Evoluíram na Geração de Empregos na Saúde no Brasil

Saúde é uma atividade extremamente dependente da mão-de-obra, por várias razões ... sendo as principais:

  • As pessoas não gostam de tratamento impessoal quando se trata de cuidado assistencial – a tecnologia só é bem vinda para substituir algo que feito manualmente pode ocasionar dano;
  • Não existe tecnologia para a maioria absoluta dos procedimentos assistenciais;
  • E o cuidado assistencial é multidisciplinar ... envolve conhecimento e técnica que necessita de médicos, enfermagem, fisio, fono, nutricionista, e uma infinidade de tipos de profissionais permeando o ambiente.

Uma das maneiras de medir o esforço dos governantes na saúde pública, e o investimento na saúde suplementar, é medir a evolução da quantidade de novos postos de trabalho ... explicando:

  • Medir simplesmente a quantidade não é uma boa técnica: no Brasil a Cidade de São Paulo representa sozinha 6 % da população nacional;
  • Evidentemente em números absolutos se comparar a evolução de São Paulo com qualquer outro município o valor é maior, mas isso não significa que evolui mais que todas as outras;
  • Se houve aumento de 10.000 postos de trabalho em São Paulo significa apenas 0,08 % da população, mas em uma Cidade com 50.000 habitantes significa 20 % da população. Comparar o número de vagas com a população também não é uma boa técnica, porque privilegia municípios muito pequenos – um aumento de algumas dezenas de vagas pode significar muito em uma cidade com 5.000 habitantes.

Então, para comparar a evolução nas cidades neste ranking utilizamos a evolução relativa:

  • Quanto aumentou percentualmente ao longo dos anos ?

E para não distorcer muito o resultado, somente dos municípios com mais de 50.000 habitantes:

  • Ao fazer isso, dos 5.570 municípios, nos limitamos a analisar 673 - ou seja, apenas 12,1 % do total de cidades;
  • Mas não se engane, estes 673 municípios somam 144.648.744 habitantes - ou seja 68,9 % da população do Brasil !

Para medir a evolução nas unidades federativas evidentemente não necessitamos excluir cidades pequenas ... considerando todos os municípios, e a evolução entre 2017 e 2019, construímos o seguinte quadro:

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A coluna Geral mede a evolução somando todos os postos de trabalho (profissões nativas da área da saúde, e profissões não nativas da área da saúde):

  • Dentro dela a coluna Tot soma postos do SUS e da Saúde Suplementar, a coluna SUS só SUS, e a coluna SS só Saúde Suplementar;

Neste ranking:

  • Considerando todos os postos de trabalho, o Amapá teve aumento relativo superior ao demais com 34,4 % de evolução, e Roraima o menor (6,6 %);
  • Considerando somente SUS, Amapá o maior (34,6 %) e Rio de Janeiro o menor (4,4 %) – a crise na saúde pública no Rio nos últimos anos é muito maior do que a maioria das pessoas imagina;
  • Considerando somente Saúde Suplementar, Mato Grosso é o maior (33,1 %) e em Roraima o menor, onde inclusive houve retração (-3,3 %).

As outras colunas medem a evolução de forma similar:

  • A coluna Saúde, tabula somente postos de trabalho das profissões nativas da área da saúde;
  • As colunas Médicos e Enfermagem, tabulam somente postos de trabalho dos 2 maiores Grupos de Famílias CBO definidos no Estudo Geografia Econômica da Saúde no Brasil – Edição 2020.

Os números demonstram que no Amapá houve avanço significativo nos últimos anos, embora o indicador carregue um pouco de viés em relação à população. Em uma visão geral também chamam a atenção:

  • O Distrito Federal, pressionado pelas cidades do entorno subordinadas ao Estado de Goiás;
  • E o Amazonas ... em relação a ele:
  • O Estado demonstrou nos últimos anos uma grande tendência de desconcentração em relação à capital (Manaus)
  • No ranking por municípios é possível observar que Manaus é apenas o 4º do Estado.

Utilizando a mesma técnica, aplicamos o critério de selecionar apenas os municípios com mais de 50.000 habitantes para construir o ranking:

  • Consideramos somente os municípios que tiveram evolução Geral Total positiva;
  • E classificamos pelo indicador, dentro da unidade federativa, podendo ser avaliado o ranking por UF.

A lista completa está no Anexo A2 do Estudo Geografia Econômica da Saúde no Brasil – Edição 2020 – aqui um quadro resumo com os 2 primeiros colocados no ranking por unidade federativa:

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É de se notar que dependendo de como foi desenvolvida a expansão da saúde na cidade:

  • Pode ter havido aumento geral, em todas as profissões;
  • Pode ter havido aumento em um grupo de profissões e redução em outros !

O “pacote” do estudo Geografia Econômica da Saúde no Brasil inclui planilhas em que é possível tabular a quantidade de cada uma das profissões (CBO) de cada município brasileiro.

A programação para os seminários de entrega do Estudo Geografia Econômica da Saúde no Brasil, e da premiação das Operadoras e Secretarias de Saúde com destaque em indicadores de gestão, está publicada na página da Jornada da Gestão em Saúde (  jgs.net.br  ) – são poucas vagas:

  • Brasília – 24 de Julho
  • Curitiba – 14 de Agosto
  • Recife – 25 de Setembro
  • São Paulo – 23 de Outubro

Na página do estudo ( gesb.net.br ) existe também instruções para encomendar a aquisição sem participar dos seminários.









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