A realidade do Self-service BI

A realidade do Self-service BI

Antes de mais nada vamos entender o que é o tal do Self-service BI. De maneira muito breve, é basicamente o fato do usuário não especialista criar suas próprias análises a partir de planilhas, bancos de dados ou outras fontes de dados, utilizado ferramentas com esse propósito, geralmente, bem intuitivas e com objetos de gráfico com visual de alto nível.

Self-service business intelligence ocorre quando usuários finais criam e implantam seus relatórios e análises utilizando ferramentas próprias para esse fim. Gartner


Faz tempo que a necessidade de projetos de BI passou de supérfluo para algo necessário dentro das empresas.

No mundo real a necessidade dos usuários é tão alta que eles mesmos começam a ter iniciativas de aprender por conta própria a fazer uso das ferramentas, uma vez que elas estão disponíveis no mercado, de forma muito acessível financeiramente falando, isso quando não são gratuitas em alguns casos.

Não é incomum em visitas a clientes ser pego de surpresa quando o cliente fala: "Nós já temos uma pessoa fazendo uns gráficos na área x".

Já tive experiências em que depois dos projetos de BI terem sido iniciados, e entregues inclusive, descobrir que existem outras iniciativas isoladas de self-service BI onde a pessoa começou a mexer com a ferramenta tal e já tem uns painéis gerenciais.

É claro que existem uma série de questões envolvidas, como: melhores práticas, metodologia de desenvolvimento, arquitetura de informação, nível de complexidade dos projetos, volumetria dos dados, enfim, não entraremos nesses méritos.

Aqui eu falo sobre problemas simples do dia a dia onde usuários têm tomado iniciativa e construído suas próprias análises.

Isso tem sido cada vez mais comum, e realmente é muito tentador para o usuário de negócio, afinal ele não vai ficar dependente da área de TI para criar seus dashboards. É o poder da inteligência de negócios na mão do usuário.

A verdade é que o surgimento do self-service BI a partir de ferramentas como Qlik Sense, Power BI e Tableau têm popularizado o BI dentro das organizações.

Isso muda a forma como o usuário enxerga o BI, muda a vida do usuário de negócio, abrindo novas possibilidades e muda ainda mais a vida do profissional de BI, mas isso é assunto para outro post.

E você, qual sua realidade? Tem vivido algo parecido? Compartilha, deixe suas sugestões que são sempre bem-vindas.

Abraços!

Cyro Duarte

Consultor Business Intelligence | Data Analytics

7 a

Ótimo conteúdo !

Carlos André Felix (Candre)

Gerente de Operações - AAPP & SANIDAD

7 a

Muito bom!!!

Angelo Schmitt

Analista de negócios na Fecomércio-RS

7 a

Com a disseminação do conhecimento via LinkedIn, Youtube entre outros, os power users aos poucos foram de desprendendo da TI e criando suas próprias soluções, que muita vezes atendem a necessidade da área. Aquele usuário que conhecia Excel, passou a estudar DAX ou M e a trabalhar com Power Pivot muitas vezes sem nem mesmo a TI da empresa saber. Quando a TI chega, acreditando trazer uma novidade o usuário já tem seus painéis e visões criadas de forma caseira, mas caseira com propriedade. Em momentos a TI mira alto com soluções cara e complexas, com necessidade de servidores, nuvem, etc. Porem não necessitamos começar com o ótimo, o bom muitas vezes pode atender a expectativa. Acredito que o conceito de BI bem disseminado, e uma equipe capacitada independente da ferramenta, pode trazer soluções interessantes para as corporações.

Claudio Bonel, M.Sc.

Professor e Pesquisador em Inteligência artificial | Cientista de dados e engenheiro de machine learning

7 a

Muito bom o artigo, Washington Nascimento! Objetivo, simples e muito esclarecedor. Obrigado por compartilhar seu conhecimento!!

Jefferson Nascimento

Analytics Engineering Leader | Data Engineering Leader em Grupo Boticário

7 a

Artigo interessante. Hoje em dia precisamos nos reinventar quando se trata de oferecer serviços de BI. Abraço !

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