Recrutamento preditivo: use o poder dos dados para contratar os melhores

Recrutamento preditivo: use o poder dos dados para contratar os melhores

 fevereiro 4, 2021  Redação GeekHunter  RH Tech

Na corrida pelos melhores talentos do mercado, sai na frente quem tem mais informações ao seu dispor. Quanto mais rico o acesso a dados, mais se consegue otimizar os processos seletivos e assegurar ganhos operacionais importantes.

É nesse contexto que entra o chamado recrutamento preditivo, que ganha força e adeptos também no Brasil.

A base disso é o conhecimento teórico, de nada adianta a busca por profissionais se o seu próprio time não entende o que buscar ou como buscar.

A teoria do recrutamento preditivo

Já que falamos em conhecimento, vamos ao que interessa, o que é o tal do recrutamento preditivo?

Resumidamente, trata-se de basear o recrutamento na análise prévia de dados que, disponíveis em grande volume, conseguem detectar tendências de comportamento ao acompanhar padrões registrados.

Você pode estar se perguntando: em português claro, no que isso me ajuda?

Na prática: mais chances em encontrar os melhores

Simples: aumenta a chance de o recrutador potencializar o processo de seleção, em especial em áreas onde sobram vagas e costumam faltar perfis com as qualificações exigidas, como é o caso de programadores.

Por que usar recrutamento preditivo?

Então, vou direto ao ponto: porque os dados estão aí, à disposição, esperando que sejam reunidos, analisados e usados com inteligência!

Imagine que, neste momento, o candidato que você busca e que daria o match com o seu projeto, pode estar na mira de algum processo de RH inteligente, prestes a sair do seu radar.

E se a quantidade de dados já é impressionante, prepare-se: pesquisa da Gartner prevê um crescimento de 800 por cento nos próximos cinco anos. E 80% desses dados são encontrados soltos, de forma desordenada, esperando por quem se disponha a garimpá-los e quiser analisar postagens de mídias sociais, emails, currículos, feed vídeos.

Pense agora nas possibilidades que o uso inteligente de dados traz para o recrutador. Infinitas, não? Da divulgação do anúncio ao funil de seleção.

Escuta esta:

Uma pesquisa da Ideal diz que dá para economizar incríveis 23 horas de trabalho usando o recrutamento preditivo.

Eles chegaram a esse número ao confrontar o tempo gasto nas primeiras duas etapas de recrutamento, da forma tradicional e da inteligente. Confira:

Atração de talentos:

  • Manual (postando anúncios, procurando indicações): 1,5 hora
  • Preditivo (usando marketing places como Ideal e Geekhunter): 15 min

Selecionando currículos:

  • Manual (classificando currículos e pré-selecionando candidatos):  23 h
  • Preditivo (automatizando a pré-seleção): 1 h

Análise preditiva no recrutamento: mais vantagens

Mais vantagens?

Sim!

Além de economizar o equivalente a quase três dias de uma jornada padrão de trabalho, como vimos no tópico anterior, há pelo menos outra grande vantagem, a qualidade da contratação.

Ao relacionar o processo de contratação com dados do ciclo de vida do empregado – como produtividade, engajamento, crescimento, se obtém referências de desempenho para determinada função.

Ao construirmos um modelo de processo baseado na interpretação eficiente de dados, a melhoria na qualidade dos perfis dos candidatos é consequência natural.

Analytics, fale-me mais sobre isso

Especialistas citam quatro tipos principais de análise de dados em grande volume:

1- Análise preditiva – é a análise de possibilidades futuras. À base de mineração de dados, dados históricos e estatísticos, identifica padrões passados que ajudam a mapear o cenário futuro.

Ela responde à pergunta: o que vai acontecer?

2- Análise prescritiva – também analisa o futuro, como a preditiva, mas vai mais no específico e busca antecipar as consequência de cada ação.

Ela responde à pergunta: o que deve ser feito?

3- Análise descritiva – é a análise dos dados disponíveis em tempo real.

Ela responde à pergunta: O que aconteceu?

4- Análise diagnóstica – Permite eventuais ajustes de rumos e reforço nas ações que se mostraram eficientes.

Ela responde à pergunta: o que fez isso acontecer?

O Google, o Analytics e o recrutamento

É claro que para o Google, uma das empresas que mais recebem currículos no mundo (2 milhões de cvs todo ano), a quantidade de dados gerados pelos candidatos é absurda.

O Analytics é usado pelo gigante do setor de tecnologia para vitaminar de dados e ciência o seu processo de recrutamento. A empresa é considerada referência no uso de Analytics

Segundo o Korn Ferry Institute, os objetivos do Google com o analytics são 4:

  • Aumentar a pipeline do candidato e trazer mais talentos para ela;
  • Melhorar a tomada de decisão e identificar os melhores candidatos;
  • Garantir uma ótima experiência do candidato. Dar a todos experiências de entrevista e de contratação que os marquem positivamente;
  • Acelerar e tornar mais eficiente o processo de contratação

O toque humano é essencial

Tornar mais inteligente o recrutamento não significa varrer a participação humana dele.

E não sou só eu que está falando! Instituições como a Korn Ferry Institute chamam a atenção para a importância do toque humano para o bom resultado de um processo de atração e seleção de candidatos.

Afinal, é preciso selecionar o tipo de dado que faz sentido para seu objetivo. Separar o joio do trigo, sabe?

Eles exemplificam com o LinkedIn: tem uma quantidade enorme de dados, mas grande parte rasa.

Dean Carter, do Grupo Sears, tem uma visão que merece ser compartilhada: se formos basicamente Analytics, faremos decisões erradas. Se formos basicamente pelos nossos instintos, faremos decisões erradas.

Bingo!

É o equilíbrio entre as duas coisas que leva ao sucesso: os dados aumentam nossa base de candidatos enquanto dados, já o talento humano em interpretá-los leva à melhor decisão.

Especialistas em tecnologia descomplicam o recrutamento

Como vimos, não adianta estar soterrado de dados e não dar conta de organizá-los e interpretá-los. Ou eles não farão o menor sentido para o seu fim.

É por isso que você deve contar com a juda de especialistas que saibam interpretar o cenário. E a ajuda do time da GeekHunter é imbatível nesse sentido.

A Geek atua em todas as etapas do processo seletivo de um desenvolvedor: triagem, recrutamento, aplicação de testes, entrevistas, apresentação de propostas e contratação.

Em média, são feitas apenas cinco entrevistas para cada contratação. Isso é possível graças à assertividade da GeekHunter na indicação de candidatos.

Faça como Amazon, Mercado Livre, Guiabolso, Peixe Urbano, Centauro e tantas outras empresas que utilizam os especialistas da GeekHunter para otimizar seus processos com um acompanhamento próximo e de acordo com suas necessidades.

Conheça a melhor solução para contratar programadores, com índices sem igual de retenção e engajamento. Seus processos seletivos nunca mais serão os mesmos.


Ana Júlia Ferreira

Head of Retail | Schutz | Alexandre Birman | USA 🇺🇸

3 a
Rafael Chor

Legal Counsel I Lawyer I Commercial Legal Counsel I Commercial Lawyer I Commercial Counsel

3 a

Jorge Mallet, não participei de um processo seletivo propriamente dito com o Diogo Pinto Basto, mas vi ele ter uma atenção e dedicação diferenciada para comigo. Portanto, indico ele!

Evelyn Cardoso

Diretora de Operações e Pessoas na FURIA | Especialista em Cultura Organizacional e Gestão de Pessoas

3 a

Boa!! Artigo muito completo! O ponto principal é saber o que fazer com tantos dados né? Sozinho são apenas dados e podemos interpretar da forma que quisermos...😬

Entre para ver ou adicionar um comentário

Outros artigos de Jorge Mallet 🔵 🚀

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos