RECURSOS DA TECNOCREÁTICA PARA PALESTRANTES E FACILITADORES DE GRUPOS
Desde a década de 90 os grandes eventos se multiplicaram em todo o Brasil.
Funcionando como uma vitrine para expor inovações, metodologias, cases de sucesso e temas da atualidade, eles já fazem parte do calendário anual de diversas instituições e da programação institucional das empresas.
Sempre que tenho oportunidade, acompanho e participo dos eventos de minha área (Gestão de Pessoas). Nesta trajetória já fui palestrante, facilitadora de vivências/oficinas e também expectadora.
Tenho um olhar bastante crítico e acredito que muitas pessoas também. Para mim não basta que o profissional em destaque seja renomado ou um “nome da moda”. É necessário que ele tenha dois cuidados essenciais em sua apresentação: conteúdo e forma.
CONTEÚDO
Quando falo de conteúdo, refiro-me ao valor agregado e percebido por aqueles que participam do evento.
Geralmente uso algumas perguntas básicas que me orientam para avaliar se valeu a pena ter dispendido meu tempo com determinada atividade:
- Estou recebendo informações e conhecimentos úteis?
- O que está sendo repassado é realmente aplicável ou é algo inacessível?
- Utilizando os conhecimentos e informações repassadas, o que vou ganhar com isto?
- Como posso utilizar estas informações em meu cotidiano de trabalho?
- Quantas pessoas podem ser influenciadas pelo que aprendi hoje?
- O que pode mudar e melhorar se eu aplicar estes ensinamentos?
Sempre que participo de eventos, vou com expectativas de crescimento e estas perguntas me ajudam a avaliar se consegui meus objetivos.
FORMA
Quanto à forma, é sabido que as pessoas só conseguem manter a atenção em determinada fala durante um tempo ótimo de 15 a 20 minutos.
Para estender este tempo de interesse, o palestrante poderá lançar mão de estratégias e metodologias criativas que instiguem a atenção dos participantes.
Já aconteceu de você se perceber em um bocejo, uma sonolência ou distrações ao assistir uma palestra? Comigo já, algumas vezes.
Fico me perguntando: será que o palestrante realmente se preocupou com seus ouvintes? Preparou sua fala ou sua atividade pensando no outro? Ou somente passou sua mensagem da forma usual?
A maneira como uma ideia é apresentada pode instigar a curiosidade e a vontade de ouvir ou participar. E como faz a diferença!
Uma das estratégias para dar dinamismo e atrair o olhar do outro é a utilização das ferramentas da TECNOCREÁTICA.
A TECNOCREÁTICA é o termo utilizado no mestrado em Criatividade Total Aplicada cujo idealizador e diretor é o Dr. David de Prado Diez (Santiago de Compostela/Espanha). A premissa da TECNOCREÁTICA sustenta que o ser humano criativo se comunica utilizando todos os recursos possíveis, pensando com todo o cérebro e expressando-se com todo o ser.
Ao pensar com todo o cérebro, utilizamos as áreas responsáveis pela crítica, escolhas, decisões, avaliações, análise, síntese, extrapolações, enfim, tudo que está relacionado à razão.
Ao se expressar com todo o ser, a competência criatividade entra em ação e as escolhas recaem em três grupos de recursos: visuais, sinestésicos e auditivos.
Como recursos visuais os profissionais recorrem a cores e imagens. Os auditivos incluem músicas, sons e voz poderosa. Nos sinestésicos, cabem as movimentações dos participantes, práticas, atividades vivenciais, exercícios corporais, dentre outras atividades.
Concluindo: uma boa apresentação traduzida conteúdos e formas integradas de maneira criativa e impactante, faz desta vitrine de encontros e congressos um palco de sucesso.
Gostou das dicas?
Estas e outras são apresentadas e praticadas em nossos eventos de imersão na metodologia vivencial-participativa MRG. Informe-se conosco.