A redução da violência de gênero passa pelo bem-estar afetivo e emocional dos homens
Os inúmeros esforços empenhados na direção de apoio e suporte às mulheres vítimas de violência são louváveis, porém insuficientes para mudar a realidade, no mínimo alarmante, que temos hoje. É preciso ir além do senso comum e dos resultados de pesquisas com recortes específicos. É necessário levar em consideração a nossa realidade cultural, social e história sob um novo paradigma.
O que faz as pessoas perderem a cabeça? As suas emoções descontroladas, as suas dores reprimidas e não trabalhadas que viram dor, revolta interna e eclodem. Precisamos lançar luz sobre o sofrimento silencioso - emocional e existencial - que os homens enfrentam e auxiliá-los a darem conta dessa instância tão importante quanto relegada!
A maioria dos homens não tem experiência nessa área. Eles precisam de suporte para lidar com as suas emoções e se permitirem vivenciar a afetividade, tão imprescindível ao nosso bem-estar. Afinal, pessoas machucadas machucam pessoas. E pessoas harmonizadas harmonizam pessoas e ambientes.
A responsabilização dos erros é necessária, mas se punição resolvesse, já teríamos experimentado uma mudança social, visto os esforços empenhados e os recursos investidos. É preciso mudar o ponto de partida. Quem acusa acua! A pessoa acuada e raivosa reage, no mínimo, no mesmo nível de revolta ou maior, reforçando o padrão vigente.
Vamos juntos fazer uma R.Evolução?
Ajudo profissionais a desenvolverem suas carreiras | Mentor de Carreira | Autor dos livros “Para Mudar de Carreira” e “Marketing - princípio e aplicações” | Professor de marketing na Unicamp por mais de trinta anos
1 aParabéns Maiara Liberato . Raríssimo hoje em dia o reconhecimento da necessidade de mantermos sim a masculinidade. Infelizmente este termo está sendo associado a toxicidade por discursos “estranhos”.