Referências involuntárias

Em 27 de junho na semana da diversidade na EY, pela primeira vez falamos sobre questões étnicas raciais no mundo corporativo. O painel foi composto por profissionais negros em momentos diferentes em suas carreiras, onde eu tive o privilégio de participar e compartilhar um pouco da minha história. Seria engraçado se não fosse tão sério a forma parecida em que nossas carreiras se iniciaram.

Vivemos em um mundo onde pessoas repetem todos os dias que não somos capazes, repetem que determinados lugares não nos pertencem, que é tão difícil de alcançar alguns objetivos que não vale a pena tentar, essas vozes ecoam tão alto em nossas cabeças aponto de acreditarmos e vivermos essa falsa realidade, sem enxergar o nosso potencial, sem saber do que realmente somos capazes. Assim foi o início de nossas carreiras e o início da vida profissional de muitos negros, acreditamos em mentiras até encontrarmos alguém que enxergue o potencial que não vemos em nós.

Ter alguém que acreditou no meu potencial foi muito importante para eu também acreditar em mim, mas eu precisei ver outro profissional negro para ter força para ser quem eu sou hoje. Involuntariamente somos referência em apenas sermos o que somos, para que outras pessoas que estão iniciando suas carreiras ou que estão acreditando em mentiras. E voluntariamente nesse painel juntos dizemos que esse lugar te pertence, que você não está sozinho profissional negro. Juntos construiremos um mundo de negócio melhor. Não perca a fé o céu é o limite.