Reflexão pessoal que me conduziu à autenticidade

Nesta semana apresentámos o nosso novo projeto, B2be.humaning. Explicámos diariamente o significado de cada palavra da nossa marca, que reflete aquilo em que acreditamos. Amigos e parceiros deram o seu apoio, através de likes e comentários, mas, como seria de esperar, à medida que os dias passavam a dinâmica reduzia. 6a feira, quando falámos sobre a equipa, o nosso propósito e publicámos uma fotografia, disparou a atividade, com um número de likes superior a todas as publicações que já fiz. Os especialistas não aconselham publicar à 6a feira, a fotografia não é perfeita e o conteúdo não dava as respostas que tantos procuram numa consultora que atua na nossa área - Que competências? Que abordagens? Que ferramentas?

Que interpretação tiro daqui, longe de ser uma especialista em comunicação? As pessoas reagem acima de tudo às emoções e à autenticidade, talvez porque, consciente ou inconscientemente, querem viver num mundo em que essa autenticidade é valorizada. Nesta publicação partilhámos emoções e utilizámos uma fotografia tirada no início do projeto, de forma espontânea, para registar um momento importante das nossas vidas, que mostra como nos sentíamos naquele dia mas também mostra como nós somos, sem filtro ... Imperfeitos.

Esta interpretação vem dar força à forma como queremos trabalhar, em equipa e com os nossos clientes. Queremos ser cada vez mais autênticos e promover a autenticidade nas pessoas e nas culturas.

O caminho da autenticidade é desafiante. Implica deixar de esconder vulnerabilidades. Implica para muitos ter confiança nos outros. Implica um processo de autoconsciência e o desenvolvimento de competências emocionais e sociais, porque autenticidade não é transparência. Mas, quando é feito de uma forma consciente e estruturada, permite "alavancar" pessoas, equipas e a própria organização.

No contexto atual de incerteza, em que todos estamos vulneráveis, não será a altura certa para explorarmos a autenticidade, em nós e nos outros?