A regra é inovar

A regra é inovar

E, como componentes propulsores à inovação, caminham lado a lado: a diversidade e a inclusão

De acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), publicada em setembro de 2021, 84% das empresas de grande e médio porte no Brasil consideram a inovação uma prioridade para as suas estratégias de negócio. Não é à toa. A inovação tem a capacidade de gerar vantagens competitivas de médio e longo prazo às companhias ao aumentar o desempenho de suas gestões. Sejam nas inovações de produto, de processo ou de modelo de negócio, os benefícios são muitos e tendem a viabilizar a sustentabilidade das empresas. Mas o que tem a ver inovação com diversidade e inclusão?

Um amplo estudo de 2020 da consultoria McKinsey aponta que, nas empresas onde são promovidas a cultura da diversidade, os funcionários relatam níveis mais altos de inovação e colaboração comparado às corporações que não adotam a pluralidade. 

Segundo a pesquisa, nas companhias com diversidade os colaboradores têm probabilidade 152% maior de afirmar que podem propor novas ideias e tentar novas formas de fazer as coisas; 77% maior de concordar que a organização aplica ideias externas para melhorar a performance; e 64% maior de afirmar que colaboram compartilhando ideias e melhores práticas. 

O estudo traz dados contundentes a respeito do impacto da pluralidade sobre o clima organizacional. É certo que a diversidade nas organizações tende a proporcionar ambientes mais felizes com estímulos à inovação em serviços e produtos. 

Ao analisar a diversidade no mundo dos negócios e do empreendedorismo, outro fator importante que não pode ser deixado de lado é a formação de um repertório intelectual amplo, plural e rico a partir de diferentes bagagens culturais, perspectivas individuais e experiências pessoais. Um dos maiores ecossistemas de inovação e empreendedorismo no mundo, o Vale do Silício, nos Estados Unidos, é um bom exemplo disso. Em 2017, a região contava com cerca de 45% de trabalhadores imigrantes, de acordo a National Immigration Forum, uma organização que promove políticas federais de imigração responsável no país.

Acontece que diversidade sem inclusão não é sustentável. A inclusão nos ambientes corporativos funciona como providências de ordem prática que as empresas devem realizar para efetivar a cultura da diversidade. A Coqual, uma consultoria global em diversidade e inclusão no mercado de trabalho, realizou um estudo em que foram apontadas algumas alavancas de fomento à inclusão, entre elas a liderança inclusiva e a autenticidade, duas apostas da TGV Tecnologia no caminho rumo à estruturação de um ambiente plural e inclusivo e, portanto, propício à inovação.

A liderança inclusiva diz respeito a um conjunto de comportamentos que as empresas devem estimular como, por exemplo: garantir que membros da equipe falem e sejam ouvidos; tonar seguro a proposição de novas ideias; capacitar os membros da equipe a tomarem decisões; e compartilhar o crédito pelo sucesso da equipe. Já a autenticidade refere-se a respeitar o estilo de vida individual e não reprimir a personalidade dos colaboradores no ambiente de trabalho. 

Embora os benefícios da diversidade representem um diferencial competitivo às empresas com impacto direto na capacidade de inovação, parte considerável das companhias brasileiras ainda tem um longo percurso a desbravar. É nesse trajeto que a TGV Tecnologia se encontra, confiante do valor dessa caminhada.

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