Resiliência ( Postura e atitude)
Ao final de 2015, minha carteira de negócios estava recheada, e o equilíbrio financeiro estava bem próximo. Assim como as perspectivas de novos negócios e a esperança de uma grande evolução para 2016.
Ainda no início do ano estávamos sob a inércia do ano anterior, mas a medida que o tempo passava , começávamos a observar o ambiente de negócios se deteriorando as propostas começaram a ser canceladas ou adiadas, o fluxo de clientes e prospects começou a diminuir de uma forma muito rápida, as notícias e os dados de mercado também apresentavam uma deterioração acentuada, a mudança de ambiente era notória da perspectiva de evolução para uma perspectiva de recessão, os clientes também sentiram e corroboravam com essa expectativa, os dados de consumo começaram a despencar, os números de inadimplência cresceram e as pessoas e empresas temiam por uma derrocada.
Conjunto a isso desfigurava-se um cenário de corrupção e indecisão sobre o futuro das decisões econômicas que deveriam ser implementadas gravíssimo que constrangia os mais entendidos economistas.
Como encarar uma situação tão grave e permanecer no foco do seu planejamento e trajetória?
São momentos como esse que determinam os resilientes, "são indivíduos com a capacidade de sobrepor-se e construir-se positivamente frente as adversidades”.
Essa é uma capacidade que todos os indivíduos tem em maior ou menor escala, porém quando submetidos a grandes testes de resistência, apenas os mais fortes e preparados conseguem não perder o foco da sua trajetória ou planejamento reagindo positivamente.
Iniciamos 2017 com a sensação de uma "ressaca" profissional e pessoal, todavia paulatinamente começamos a sentir alguns espasmos econômicos de crescimento as perdas começam a ser absorvidas, as energias começam a ganhar um novo dinamismo, o ambiente institucional começa a ganhar flashes de retomada, ainda tímida e com enormes vazios a serem preenchidos, mas percebemos que o mundo não acabou que ainda estamos vivos e de pé (pode ser até um pouco capengas) mas podemos e devemos recomeçar a construir a nossa caminhada.
Uma mudança é peremptória, o nosso ambiente pessoal e profissional tem que sofrer uma alteração para o positivismo, buscando a crença de que as coisas vão se arranjar e tudo vai melhorar. Devemos começar a enxergar o copo não como metade vazio mas sim como cheio até a metade.
Essa é nossa perspectiva para o ano que se inicia muito trabalho, um retorno na crença de que tudo irá melhorar e acreditando que o que não nos mata nos fortalece.
A retomada é possível e palpável depende de como vamos nos propor a realiza-la. Mãos a obra e fé na vida.