Roda de conversa sobre a comunidade LGBTQIAPN+

Roda de conversa sobre a comunidade LGBTQIAPN+

Evento sobre comunidade LGBTQIAPN+ contou com participação de colaboradores

No dia 27 de junho, a Strattner realizou o “Bate-papo LGBTQIAPN+”, pensando em apoio ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+. A roda de conversa abordou temas importantes para as pessoas inseridas ou não na comunidade.

O evento foi promovido pelo Comitê de Diversidade SER+, responsável por pautar os diálogos sobre diversidade e inclusão na companhia e implementá-los no local de trabalho, em parceria com o projeto DNA Strattner, comitê de colaboradores engajados em criar e manter um ambiente onde todos são valorizados.

O papo foi mediado por Juliana Neri, Bacharel em História e Pós-graduanda em Direitos Humanos e Responsabilidade Social. Para colaborar com o debate, a mediadora contou com as participações de dois colaboradores da Strattner: a Juliana Nery, Especialista de Produtos CMI, e o Yokanaã Ferreira, Advogado.

Um dos pontos conversados foi a importância de tornar o preconceito e a desigualdade assuntos que devem ser tratados por todos. “Tal ação é um pacto coletivo para uma sociedade mais justa. A gente precisa tornar aliados aqueles que não são da comunidade. [...] Devemos aprender a viver com pessoas diferentes”, disse a historiadora.

Juliana Poletto, uma das colaboradoras da Strattner que acompanhou o evento, concordou com a fala e, ainda, reforçou o cuidado estabelecido dentro de casa com sua filha. “Ao olhar para a minha criança, eu penso: quero que ela seja feliz independentemente da orientação sexual dela”.

Durante o bate-papo, outros profissionais aproveitaram para compartilhar alguns relatos sobre as suas realidades enquanto pessoas LGBTQIAPN+. Para Juliana Neri, esse movimento intensifica e agrega ao resultado do debate. “Nós temos pessoas, agora, em sofrimento por serem da comunidade. A gente precisa acolhê-las e deixar elas serem quem elas são”, pontuou.

O ambiente de trabalho precisa ser acolhedor

Durante a troca na roda de conversa, a mediadora reforçou a importância de construir um ambiente saudável para todos os colaboradores. Ela exemplificou a necessidade com o fato de algumas pessoas, em determinadas companhias, deixarem de ir ao banheiro por não se sentirem seguras.

Juliana Nery concordou com o argumento e relatou já ter vivido situação parecida em locais públicos. “Eu evitava banheiros públicos para que as pessoas não me olhassem e não me julgassem pela minha aparência”, comentou Nery.

A Strattner preza por um ambiente plural e entende que investir em diversidade é o caminho ideal. De acordo com o Panorama das Estratégias de Diversidade no Brasil 2022 e tendências para 2023, 81% das organizações afirmam que já destinam recursos específicos para ações de diversidade e inclusão.

Esse posicionamento organizacional, inclusive, é notado pelos colaboradores. “A Strattner é diversa! E essa diversidade eu vejo nos corredores, nas lives e no nosso dia a dia. Assim, sinto que somos respeitados e acolhidos”, comentou Jonathan Vilela, Assistente de Vendas.

Para Debora Oliveira, Executiva de Vendas, o Comitê de Diversidade e Inclusão é um diferencial da Strattner. “Aqui, não tratamos temas importantes somente em datas especiais. Nós abordamos assuntos como o do evento todos os dias. Isso torna a causa mais natural, como tem que ser”.

Colaboradores ressaltam a importância do evento

No fim, o trio que liderou o bate-papo propôs um quiz com perguntas sobre a temática LGBTQIAPN+. Alguns dos assuntos abordados foi a retirada da homossexualidade e da transexualidade do quadro de transtornos mentais em 1980 e 2018, respectivamente, além da modificação das regras de doação de sangue para pessoas da comunidade.

Após, os colaboradores que acompanharam o evento, de forma presencial ou on-line, elogiaram e reforçaram a importância de rodas de conversas como essa. Além disso, um dos pontos que recebeu destaque foi a interação entre os convidados e o público presente, possibilitando um maior sentimento de liberdade de forma a permitir trocas aprofundadas.

Para Renato da Silva, Técnico Mecânico, a conversa contribuiu para o conhecimento geral e para os colaboradores que puderam compartilhar seus relatos. “Quando alguém se sente confortável para falar sobre as suas vivências sempre é um ponto a ser celebrado. As pessoas são cada vez mais acolhidas”, pontuou.

Jonathan Vilela ainda avaliou a liberdade que os colaboradores sentiram. “Eu acredito que avançamos bastante. Antigamente, fazíamos de tudo para não sermos quem somos por medos, inseguranças, entre outros motivos. Hoje, podemos vivenciar a liberdade, a oportunidade de ser o que somos, e de ser o que quisermos ser. Sem dúvidas é extraordinário”.

De acordo com Débora Oliveira, mesmo com a naturalidade de falar sobre o tema no dia a dia, eventos como o “Bate-papo LGBTQIAPN+” garantem que todos os colaboradores consigam entender a importância do assunto. “Se sentir confortável em relatar as suas vivências é uma dádiva. Dentro do ambiente de trabalho, isso se torna ainda mais especial. Não sermos julgados ou discriminados por nossos pensamentos e sentimentos nos faz seguir firmes e com maior força”, finalizou.

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