Série 38500 GOVTI 0006/9999 – As Cinco Vantagens da ISO/IEC NBR ABNT 38500:2018 para as Organizações: 4/5 Otimização e Redução dos Custos.

Série 38500 GOVTI 0006/9999 – As Cinco Vantagens da ISO/IEC NBR ABNT 38500:2018 para as Organizações: 4/5 Otimização e Redução dos Custos.

Artigos pautados à disseminação da Boa Governança de TI para as Organizações Brasileiras. Embarquem e sejam mui bem-vindos, vamos navegar...

As Cinco Vantagens da ISO/IEC NBR ABNT 38500:2018 para as Organizações:

Vantagem 4/5 - Otimizar e Reduzir os Custos


O Ganha - Ganha - Ganha com a otimização e redução dos custos:

  • Garantia da saude orçamentária;
  • Controladoria Organizacional;
  • Valor sobre o investimento – VOI;
  • Retorno sobre o investimento - ROI;
  • Otimização e redução de custos;


Algumas Orietações de Boa Governança - preconizadas pela NBR ABNT ISO/IEC 38500:

  • Convém que as estruturas de governança avaliem opções para fornecer TI para realizar as propostas aprovadas, equilibrando os riscos e a relação custo-benefício dos investimentos propostos.
  • Convém que as estruturas de governança direcionem que os ativos de TI (sistemas e infraestrutura) sejam adquiridos de forma apropriada, incluindo a elaboração de documentação apropriada, assegurando que as capacidades necessárias sejam fornecidas.
  • Convém que as estruturas de governança monitorem os investimentos em TI para garantir que eles forneçam as capacidades necessárias.


O orçamento geral de uma organização possui o objetivo de organizar os recursos e coordenar suas utilizações, considerando às diversas restrições existentes e servir de parâmetro de avaliação da implementação da estratégia.
Orçamento.

Um orçamento é uma expressão quantitativa dos planos organizacionais. O orçamento geral resume os objetivos de todos os centros de responsabilidade.

Como instrumento básico da decisão no processo administrativo, visa o orçamento a obtenção prévia de um quadro geral dos resultados operacionais a serem galgados e, em consequência, a confecção de todo um planejamento de atividades dos diversos setores da organização.

O orçamento é definido como o instrumento que detalha um plano geral de operações e de investimento por um dado espaço de tempo, condicionado pelas metas estabelecidas pela alta administração.


Vantagens do Orçamento

1.      A formalização do planejamento obriga os administradores a pensar no futuro. Possibilita enfim que a "visão do futuro" seja integrada à ação direcionada em busca dos objetivos;

2.      Estabelecimento de padrões de desempenhos esperados para os setores da organização. A avaliação de desempenho possui metas claras a mensurar. "As regras do jogo são conhecidas antecipadamente";

3.      Possibilita o controle gerencial eficaz, pois os esforços e a coordenação de recursos são previamente planejados. Estimula a administração a empreender, de modo econômico, o planejamento do emprego de seus recursos - mão-de-obra, matéria-prima, instalações, financeiros - contribuindo para a redução dos custos e maximização dos lucros.

O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E O CONTROLE GERENCIAL


O CONTROLE GERENCIAL E O CONTROLE OPERACIONAL


VOI (Value of Investment) - A Boa Governança como ativo Estratégico Organizacional.

VOI - O Valor muito além da tangibilidade sobre os investimentos.


O Gartner, líder em pesquisa de informação e tecnologia, criou o termo valor sobre o investimento (VOI), definindo-o como: os “ativos intangíveis que contribuem fortemente à performance organizacional, tais como conhecimento, processos, estrutura organizacional ou a habilidade de colaborar.


A Governança Corporativa dos principais ativos e a Boa Governança de TIC.


A governança dos principais ativos ocorre por meio de um grande número de mecanismos organizacionais (por exemplo, estruturas, processos, comitês, procedimentos e auditorias). Alguns mecanismos são exclusivos de um dado ativo (como o comitê de arquitetura de TI) e outros cruzam e integram vários tipos de ativos (o processo de aprovação de capital, por exemplo), assegurando a sinergia entre esses ativos.

A maturidade na Boa Governança desses seis ativos principais varia significativamente na maioria das organizações, com os ativos financeiros e físicos sendo tipicamente os mais bem governados, e os ativos de informação figurando entre os piores.


É responsabilidade de cada organização, individualmente, identificar as ações específicas necessárias para implementar os princípios, levando em devida consideração a natureza da organização e uma análise adequada dos riscos e oportunidades referentes ao uso da TI. - NBR ABNT ISO/IEC 38500.

As Principais Decisões à luz de uma Boa Governança de TI:

  1. Decisões sobre os princípios de TI:Declarações de alto nível sobre como a TI é utilizada na organização. Para tal a norma ISO/IEC NBR ABNT 38500, apresenta 06 princípios para a condução de uma Boa Governança, conforme segue:

  • Responsabilidade;
  • Estratégia;
  • Aquisição;
  • Desempenho;
  • Conformidade;
  • Comportamento Humano.


2. Decisões sobre a arquitetura de TI:

Organização lógica de dados, aplicações e infraestrutura, definida a partir de um conjunto de políticas, relacionamentos, integração técnica e de negócios desejada;


3. Decisões sobre a infraestrutura de TIC:

Serviços tecnológicos coordenados de maneira centralizada e compartilhados, que provêm a base para a capacidade de TIC da organização;


4. Necessidades de aplicações de negócio:

Especificação da necessidade de negócio adquiridas no mercado ou desenvolvidas internamente;


5. Decisões sobre investimentos e priorização de TIC:

Decisões sobre quanto e onde investir em TIC, incluindo a aprovação de projetos e as técnicas de justificação;


... Decisões para uma Boa Governança – Questões Essenciais:

Princípios de TIC

1.    A Governança Tecnológica da organização está sendo norteada por algum modelo padrão de mercado?

2.    Qual o papel Governança de TIC na organização?

3.    Quais os comportamentos desejáveis para uma Boa Governança de TIC?

4.    Como a Boa Governança Tecnológica será custeada?

  

Arquitetura de TIC

1.    Quais são os processos centrais de negócio da organização?

2.    Como eles se relacionam?

3.    Quais informações determinam esses processos centrais?

4.    Como os dados devem ser integrados?

5.    Quais capacidades técnicas devem ser padronizadas na empresa toda para suportar as eficiências de TI e facilitar a padronização e a integração dos processos?

6.    Quais atividades devem ser padronizadas na empresa toda para dar suporte à integração dos dados?

7.    Que opções tecnológicas guiarão a abordagem da empresa para as iniciativas de TI?

 

 Infraestrutura de TIC

1.    Quais serviços de infraestrutura são mais críticos para que se atinjam os objetivos estratégicos da empresa?

2.    Para cada cluster de capacidade, que serviços de infraestrutura devem ser implementados na empresa toda e quais os requisitos de nível de serviço1 desses serviços?

3.    Como os serviços de infraestrutura devem ser apreçados?

4.    Qual o plano para manter atualizadas as tecnologias de suporte?

5.    Que serviços de infraestrutura devem ser terceirizados?

 

 Necessidades de Aplicações de Negócio

1.    Quais as oportunidades de mercado e de processos de negócio para novas aplicações comerciais?

2.    Como os experimentos são concebidos de modo que estimem o seu sucesso?

3.    Como as necessidades de negócio podem ser satisfeitas dentro dos padrões da arquitetura de TI?

4.    Quando uma necessidade de negócio justifica uma exceção às normas?

5.    Quem será detentor dos resultados de cada projeto e instituirá mudanças organizacionais para garantir a geração de valor?

 

 Investimentos e Priorizações

1.    Que mudanças ou melhorias de processos são estrategicamente mais importantes para a empresa?

2.    Quais são as distribuições nos portfolios atual e proposto de TI?

3.    Esses portfolios são consistentes com os objetivos estratégicos da empresa?

4.    Qual a importância relativa de investimentos na empresa como um todo versus investimentos nas unidades de negócio?

5.    As práticas reais de investimentos refletem essa importância relativa?


“Investimentos em TIC são como qualquer outro investimento. Você deve ter um retorno decente, ou o negócio quebra. A única diferença é que com a TIC isso acontece mais rápido!”. - Um líder de uma empresa de varejo de 15 bilhões de dólares. 

Referências:

  • CAMPOS, José Antônio. Cenário Balanceado: painel de indicadores para a gestão estratégica dos negócios. São Paulo, Aquariana, 1998;
  • Weill, Peter; Ross, Jeanne W.. Governança de TI - Tecnologia da Informação;
  • KAPLAN, Robert S. & NORTON, David P., Mapas Estratégicos. Campus. Rio de Janeiro, 2000;
  • ZDANOWICZ, José E. Fluxo de Caixa: uma decisão de planejamento e controle financeiros. 2. ed. Porto Alegre: DC Luzato, 1986.



Muito obrigado!


P.s.:

Em suma, espero ter ajudado a mais uma vez, trazer lumia aos diletos e caros leitores, e que o propósito da Boa Governança Tecnológica para as Organizações à luz da Norma ISO/IEC 38500 abordado pelo mesmo, tenha sido assertivamente atingido.


Ósculos e amplexos,


[ ]´s


Almir Bruno.



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