Só não erra quem não faz

Só não erra quem não faz

O título desse artigo é bastante provocador, com certeza muitas pessoas se sentirão desconfortáveis.

O que me motivou escrever, foi um acontecimento no meu trabalho. Há 2 meses topei participar de um novo desafio profissional, decide mudar completamente a minha forma de atuar, alterar o perfil de cliente que desejo atender mudou drasticamente a minha rotina, desconstruiu o meu escopo, não somente no meu ambiente de trabalho em si, as atividades, como também meu mindset, esse é o principal fator.

  • Após o lançamento do Livro Startup Enxuta do autor Eric Ries, se difundiu muitas metodologias ágeis de formatação de negócios e gestão de processos, um deles, o conceito de MVP (Produto Mínimo Viável), incentiva a prototipação de produto ou ideia de forma rápida, sua validação para reconhecer possíveis falhas para que a partir disso, possa configurar o produto, serviço ou ação propriamente dito, de acordo com o que o mercado realmente procura.

Essa minha introdução foi apenas para exemplificar o quão importante é estarmos com a mente aberta e dispostos a praticar atitudes, nessa nova forma de pensar nos negócios, que muitos dizem ser sinônimo de inovação, o fato de mudar um processo ou pensamento sobre algo já nos possibilita obter resultados diferentes.

Estou vivenciando diariamente essa metodologia, pensando, testando, analisando, validando, isso tudo em equipe, está sendo um processo muito rico. Dentre todas as metodologias ágeis essa é a que está possibilitando um crescimento absurdo e mostrando soluções práticas, se você que está lendo ainda está em dúvidas, simplesmente, FAÇA, isso mesmo, o verbo no modo imperativo para você se mover e depois veja os resultados.

Agora o que se deve ficar atento, é a “romantização” de incentivo ao erro, tanto de gestores quanto a nós mesmos, por que eu digo isso?

Hoje, eu fui surpreendida por um erro bobo, inclusive a forma com que foi passado o feedback foi extremamente válida e construtiva, tá aí uma dica válida, estar aberto e receber feedbacks é importante para crescer nesse momento. Porém eu mesma não aceitei com muita facilidade esse meu erro, ao longo do dia a ficha foi caindo e me perdoei pelo deslize, observei que eu estava pregando a cultura do teste e do erro, mas internamente a aversão ao erro ainda estava enraizada dentro de mim, mesmo sabendo que ele poderá ser ajustado, por ainda estar em fase inicial.

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E o principal de tudo, isso não iria invalidar todo o processo de coragem em assumir novos desafios, novas rotinas e responsabilidades, a proatividade em fazer e querer resolver.

Essa postura de “fazer” exige riscos, podendo ser bons e ou não, mas é necessário.

Portanto, eu só errei por que fiz, dei a minha cara a tapa, mostrei que não fico esperando me indicarem o caminho, eu tento criá-los, e isso é muito bom. Não podemos invalidar essa característica e sim fortalecê-la.

Portanto, erre. Aprenda com os erros, faça de novo e MELHOR.

Seja humilde e paciente com você mesmo, se perdoe, compreenda e siga em frente, como diz uma linda frase de Tomas Edison:


“Eu não falhei. Só descobri 10 maneiras que não funcionam”.

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