Só se sai do lugar com algum grau de desequilíbrio

Só se sai do lugar com algum grau de desequilíbrio

Você já se pegou questionando sobre como as primeiras ideias do universo surgiram? Quem pensou em criar uma linguagem e dar nome às coisas? Como deve ter sido acender o fogo pela primeira vez? Já pensou no susto que a primeira pessoa a fazer pipoca levou? Hoje, todos esses primeiros passos são tão inerentes em nossas vidas que pouca importância damos à simplicidade e força das ideias aparentes.

Algumas das mais brilhantes criações do mundo são assim: simples, próximas, reais, deixando evidente algo que estava em nossa frente há muito tempo. O erro está em acreditarmos cada vez mais que estas soluções óbvias e aparentes já foram todas tomadas, que as decisões dos melhores primeiros passos estão prontas.

Está na hora de pensar fora da caixa

Tudo pode ser reinventado e olhado por novas perspectivas. É possível e necessário pensar fora da caixa, sair do nosso cubinho de experiências já vividas e olhar para o todo por novas lentes. O mundo está saturado de receitas prontas e de pessoas repetindo constantemente estas receitas, sempre caminhando por cima de outras pegadas e poucas vezes criando novos caminhos.

Para transformar nossa caixinha em um espelho que reflita todo o universo de possibilidades à nossa volta, algumas metodologias se mostraram muito eficientes. O design thinking é uma delas.

Olhando por novas lentes a partir do Design Thinking

O design thinking é um tipo de planejamento voltado à criatividade, inovação, trabalho em equipe e "prototipação", todos elementos com os quais já trabalhei e tenho bastante paixão. Tudo começa a partir da sua união com um grupo de pessoas bem diferentes de você.

Ter pessoas com formações diversas, vivências próprias e contribuições de experiências ricas é o alimento para que ideias inventivas surjam de lugares inesperados. Defina o problema que quer resolver e comece a pensar fora da caixa.

Identifique as necessidades e pessoas envolvidas nesse problema. Isso tudo pode ser feito apenas utilizando papel e caneta para criar os fluxos. Olhando para o problema, as pessoas envolvidas e atividades possíveis em cima disso, comece a gerar ideias sem pensar nos limites técnicos, financeiros ou científicos.

A maioria de nós acredita que foco se trata de olhar através de uma lupa para um ponto fixo, mas a verdade é que muitas vezes o melhor foco se trata de olhar em tudo rodeia este ponto.

Quanto mais ideias e mais pessoas envolvidas neste brainstorming, melhor! Depois de ter as ideias, selecionem juntos por votação as 3 melhores. Pensem na viabilidade de cada uma delas, se irá solucionar verdadeiramente o problema. Quando escolhida a melhor delas, parta para o protótipo, a validação com o público e o aprimoramento.

A criação desses modelos representativos permite demonstrar como um produto ou serviço deveria funcionar na prática e validar hipóteses junto aos usuários. Ao criar essa demonstração, a equipe esclarece e afunila suas ideias, em uma troca contínua de ideias criativas trazidas das etapas anteriores.

Quando estamos olhando para os lugares certos, o pulo no escuro pode ser o primeiro passo para chegar à luz.


Kátia Rumbelsperger

Psicanalista, Terapeuta e Consteladora Familiar e Organizacional, Psicopedagoga, Educadora Especial, Neuropsicologia, Psicoterapeuta Holísticas, Bacharel Teologia | Consultora Associada à Corporate Gestão 360o

7 a

Show! Acredito no potencial humano e nas suas. criatividades e diversidades. Todos nós temos conhecimentos diferenciados e que agregam valores. O crescimento coletivo é fundamental para humanidade. Não somos tábulas rasas.

Kátia Rumbelsperger

Psicanalista, Terapeuta e Consteladora Familiar e Organizacional, Psicopedagoga, Educadora Especial, Neuropsicologia, Psicoterapeuta Holísticas, Bacharel Teologia | Consultora Associada à Corporate Gestão 360o

7 a

Muito bom

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