Sabia que não vivemos mais na era da informação?
Provavelmente hoje em dia você não usa a tecnologia para facilitar o seu trabalho, você usa a tecnologia ou não trabalha.
Alvin Toffler autor pós futurista, lançou a quase 40 anos o livro “A terceira Onda” onde descreve que após a revolução agrícola e a revolução industrial nós entramos na era da informação, onde mente, informação e tecnologia são os principais tipos de capital.
O nível de percepção do futuro de Toffler é assustadoramente preciso, porém talvez nem ele conseguiria prever que antes de 2020 chegaríamos em uma nova era, uma quarta onda, uma quarta revolução industrial. Já estamos na era em que tecnologia são ativos, que nós não moldamos a tecnologia a nossa vontade, nós nos moldamos a tecnologia.
A cerca de 10 anos atrás se um motorista quisesse ele poderia usar um GPS para facilitar seu trabalho, hoje se um motorista não usar um aplicativo ele dificilmente vai conseguir trabalhar. E este cenário não se limita a apenas a motoristas, uma empresa de desenvolvimento por exemplo, tem que se adequar a algumas tecnologias de servidores em nuvem ou dificilmente vai conseguir escalonar ou ser competitiva. Já uma empresa de turismo necessita de ter acesso a sistemas online de terceiros para precificar passagens, e uma empresa de marketing precisa entender dos mecanismos em que ela está envolta.
Hoje a pergunta que temos que fazer deixou de ser como a tecnologia pode nos ajudar e sim como eu posso me aproveitar do que a tecnologia está fazendo. Quando vamos vender um produto online temos uma verdade na cabeça: meu cliente está online, mas também temos uma dúvida: Como me mostrar para meu cliente. E sim, existem técnicas e metodologias diferentes de como, quando e onde se vender online. Dificilmente vamos inventar algum tipo de estratégia online nova, precisamos, na verdade, saber como se aproveitar com o que já existe, como o Google trabalha, como o YouTube trabalha ou como o Instagram trabalha.
Alvin Toffler hoje defende que na quarta onda, o futuro da humanidade vai estar relacionada com aspecto evolutivo social e ecológico, o que faz sentido pois uma vez que temos a tecnologia como algo palpável e relativamente fácil de se aproveitar, a preocupação do ser humano deixa de ser o que fazer para ser como fazer, pois como dito por ele, o analfabeto do século XXI não será aquele que não sabe ler nem escrever, mas aquele que não for capaz de aprender, desaprender e reaprender.