Se não pode ser bem-feito, não vale a pena ser feito.
Atualmente, existe um pensamento da galera do desenvolvimento humano que diz assim “Feito é melhor do que perfeito” ou “Feito é melhor do que bem-feito”.
Eu sou veementemente contra essa frase, essa dica, essa crença, ou qualquer que seja esse pensamento, porque eu acredito na perfeição, não nesse nível de consciência que a gente está.
A perfeição, nesse nível de consciência que a gente está, no nível em que as pessoas funcionam, segundo modelos mentais, segundo crenças limitantes, em que cada um tem a sua visão particular de mundo, no nível do julgamento, não há perfeição.
Agora, no nível da essência, no nível da alma, eu acredito sim que a gente possa atingir perfeição, em algum momento. Se não nessa dimensão que a gente vive, numa outra, porque eu acredito plenamente nessas coisas.
Mediocridade consome muito tempo e energia. Quando a gente faz bem feito, faz uma vez só. - Valter TAMER
Independentemente disso, a gente deve sim colocar o nosso melhor, toda nossa qualidade naquilo que a gente faz, naquilo que a gente se propõe a fazer. Então, só se justifica uma ação, quer dizer uma tarefa, quando você dá o seu melhor, quando você vai para fazer a sua melhor tarefa.
Na minha percepção, não tem o menor sentido a gente fazer uma coisa mais ou menos. Se é para fazer, vamos fazer bem-feito. Fazer bem-feito dá menos trabalho porque a gente faz uma vez só.
Isso é uma questão de respeito, consideração para conosco, para com a nossa autoimagem, para com a nossa qualidade pessoal, isto é, se eu tenho compromisso com a minha qualidade pessoal, eu vou dar o meu melhor, não pelos outros, mas por mim.
E se você é um prestador de serviço, você tem que pensar na sua qualidade, mas também naquilo que você está entregando para os outros, não é?
Você precisa ter integridade, você precisa ter respeito pelas pessoas porque elas estão apostando em você, estão apostando no seu serviço, estão acreditando em você e, claro, elas merecem o melhor que você tem pra dar.
Se elas estão acreditando em você, confiando em você, pagando a você, você tem que dar o seu melhor, essa é a minha crença a respeito.
Então, se a coisa não pode ser bem-feita, ela não vale a pena ser feita. Se não dá para ser bem-feito, não vale a pena ser feito, na minha opinião.
Eu vou ilustrar essa minha fala com duas fotos de incensos.
Eu gosto muito incenso e consumo muito incenso indiano, porque é o que mais tem no mercado. E é muito curioso porque o povo indiano, isso é sabido, não é muito zeloso nos seus artesanatos, nos seus produtos.
E não é só com incenso não, você compra uma almofada indiana, um artigo indiano eles não têm muita essa preocupação com a qualidade, com acabamento.
A outra foto é de um incenso japonês que eu ganhei e comprei. Depois do primeiro que ganhei, eu comprei uma sequência deles.
Você perceba a diferença do zelo, do esmero do produto fabricado na Índia para o produto fabricado no Japão.
Então, qualquer produto, qualquer artigo japonês que você tenha, eu tenho alguns aqui em casa, não só incenso, mas outros artigos, eu ganho muito incenso das pessoas, ganho incensário de alunos, enfim. Incensários, incensos, japamalas, o que quer que você tenha do Japão tem uma outra qualidade, tem uma delicadeza nas coisas produzidas pelo japonês que, na minha percepção, é possível a todas as pessoas.
Essa delicadeza, essa “perfeição” daquilo que é produzido pelos japoneses realmente me encanta.
Meu recado para você hoje é esse: se não dá para ser bem-feito, se não dá para ser perfeito, não vale a pena ser feito.
Agradeço a você que me segue, compartilha meus conteúdos, a você que está comigo aqui nessa jornada.
Venha pertencer ao movimento de despertar de consciência e viver a liberdade de ser quem você é. #livresdocasulo 🦋
Grande 4braço,
Valter TAMER