Sejamos resilientes se quisermos avançar

COLUNA IBEF | CARREIRA

 2016 mal começou e já nos deixa a seguinte mensagem: sejamos resilientes se quisermos avançar.

João Marco Frederico é Diretor Executivo da Michael Page, ibefiano e escreverá mensalmente sobre carreira para o site do IBEF São Paulo.

Resiliência foi a palavra de ordem no universo corporativo brasileiro em 2015. Mas afinal, o que é resiliência? Resiliência é um conceito oriundo da Física que trata de materiais capazes de acumular energia quando submetidos à pressão. Absorvendo o impacto, acabam voltando ao seu estado inicial sem sofrer deformações.

Esse conceito foi aplicado no mercado de trabalho e pode ser entendido como habilidade de superar adversidades, sem absorver delas nenhum impacto negativo permanente. Acredito que em 2016 essa capacidade de se adaptar a momentos instáveis e ruins ou, ainda, superá-los deverá se manter como um diferencial muito importante para quem pretende seguir em frente, e deixar a triste e incômoda realidade de andar de lado, quando não para trás.

A crise econômica e política que transformou o Brasil em um ambiente de negócios cheio de desafios estruturais e riscos inesperados já não é  uma surpresa e não chega mais a assustar ninguém. Então, se já estamos adaptados, que tal aplicarmos todas nossas forças para buscar algo melhor do que a adaptação e a sobrevivência? Precisamos, agora, ter coragem e usar nossa capacidade de resiliência para seguir investindo em nossas competências.

E como fazer isso? É muito simples, mas dá trabalho: criando oportunidades com novos conhecimentos adquiridos, ampliando networking, observando oportunidades de negócio, detectando setores mais promissores e blindados contra crise, além de começarmos a pensar seriamente onde queremos estar quando essa turbulência institucional passar.

Ser resiliente é preciso e fundamental. Essa é uma daquelas qualidades pessoais que não são particulares desta ou daquela pessoa. Certamente somos diferentes uns dos outros, mas também é certo que todos temos a capacidade de nos esforçarmos para ser resilientes.

Basta ter um sonho, uma meta de carreira, uma necessidade financeira considerável, o compromisso de se construir um futuro para os filhos. Enfim, não faltam motivos pessoais para ninguém que não sirvam de motivação para o esforço e dedicação. Todos temos nossas expectativas em relação à vida.

Aproveite a virada do calendário como um fator impulsionador. Se nas listas de promessas para o ano novo as pessoas incluem mudanças de hábitos alimentares para alcançar o emagrecimento, ou se comprometem a parar de fumar ou ainda poupar mais dinheiro, por que não estabelecer o compromisso consigo mesmo de ser mais resiliente, de lutar até o fim? Tenho certeza que você terá sucesso na sua carreira.

Sejamos resilientes se quisermos avançar