Sem Pressa e Sem Pausa
Neste momento, estou a ler um livro que me foi oferecido pela minha mentora Marisa Carlos . Depois de quase dois meses a participar no CopyExpert, recebi em minha casa uma caixa, com vários presentes. Um deles, foi a obra “O Efeito Composto” escrito por Darren Hardy.
O efeito composto não é propriamente uma novidade para mim. A primeira vez que ouvi falar no conceito, foi quando comecei a estudar sobre investimentos, onde os produtos financeiros de capitalização, fazem-no através do dito efeito composto. Mais tarde, durante uma das aulas do curso do Light Copy, ouvi uma outra terminologia para descrever o mesmo: A Teoria dos Grandes Números.
Em jeito de resumo, Hardy aborda as vertentes da vida nas quais é preciso saber aplicar este conceito com maestria, para conseguirmos ser bem-sucedidos. A maior virada de chave, foi perceber que o efeito composto funciona em todos os aspetos da nossa vida, de forma positiva ou negativa. Apenas nós podemos ditar como vamos deixar que este efeito nos influencie. À semelhança dos juros, também o efeito composto pode trazer benefícios ou malefícios, bem como sucesso ou ruína. Tudo depende de que lado da moeda nos encontramos.
Para ilustrar melhor esta ideia, vou continuar a usar os juros como exemplo. Em termos literais, os juros não têm valor moral; não são bons nem maus. Contudo, eles influenciam negativamente ou positivamente a nossa vida, dependendo de como se enquadram no panorama geral.
No caso de sermos devedores, os juros são maus, porque a nossa dívida vai crescendo lentamente ao longo do tempo, se nada fizermos para a amortizar. Porém, se formos investidores, os juros são a oitava maravilha do mundo, nas palavras de Einstein. Isto porque, o nosso dinheiro é multiplicado, gerando sucessivamente mais capital.
Recomendados pelo LinkedIn
No final das contas, o comprimido mais difícil de engolir (saudações aos nossos amigos anglo-saxónicos) é mesmo o tempo necessário para as coisas acontecerem. O segredo do efeito composto, é sem dúvida o tempo. Trata-se de repetidas pequenas ações, durante longos períodos de tempo, que geram os maiores resultados.
Esta premissa, traz-me para a conclusão do artigo de hoje. Os negócios, não são tão atraentes como os pintam. A atividade empreendedora, é bastante aborrecida, extenuante, solitária e incerta. Até me arrisco a dizer que é tão sedutor, como ver tinta a secar. Os mesmos processos, as mesmas rotinas, o mesmo trabalho.
Todavia, é mesmo isto que separa os empreendedores medianos, dos empreendedores de extraordinários. Os segundos, têm a capacidade de fazer a mesma coisa aborrecida, durante longos períodos de tempo, sem perder o foco. Claro que, no fim, o efeito composto lhes vai dar retorno de todo o esforço que entregaram.