A Semana em 1 minuto
Essa primeira semana de agosto foi um misto de emoções porque por um lado o mercado ficou animado com alguns dados da economia e resultados das empresas, por outro cresceram as tensões entre EUA e a China, além da preocupação com o Covid-19.
Nos EUA, os dados econômicos vieram acima do esperado, mas nem tudo é tão simples na terra do Tio Sam.
A criação de empregos foi vista como positiva, logo o valor do novo pacote de estímulos a economia foi colocado em xeque. E apesar do mercado ter ficado animado com as empresas apresentando resultados positivos, Trump criou uma nova tensão com a China no meio da semana. Agora a briga é contra as empresas de tecnologia chinesa.
No Brasil, o grande destaque foi o corte da taxa Selic em 0,25%, levando a taxa para 2,00% a.a. Mas nas entrelinhas do comunicado é que ficamos com a “pulga atrás da orelha”; o comitê indicou que pode haver novos cortes – ainda que pequenos e graduais – e, ainda, afirmou que uma nova elevação da taxa não deve vir tão cedo.
A inflação ficou dentro para o esperado, tendo uma alta de 0,36% em julho e no acumulado em 12 meses acumula alta de 2,31%.
A XP Investimentos revisou a projeção de queda do PIB em 2020 de 6% para 4,8%.
Outra boa notícia foi a provável extensão do auxílio emergencial. Se confirmada será muito bom para boa parte da população. Entretanto, volto a dizer: A rede de proteção social que foi criada era indispensável para que a economia e a sociedade atravessassem esta crise de maneira um pouco mais suave e menos danosa. Contudo, tudo tem a contraparte; a estimativa para a relação Dívida/PIB para o final do ano é de 92,5%, um aumento de 16,7% em relação a 2019.
Finalizando, a semana também foi marcada pela corrida por metais preciosos e o ouro chegou a sua cotação recorde de US$ 2.024 troy/ounce. Vejo dois pontos: 1) a liquidez abundante no mercado; 2) a não correlação entre economia real e Bolsa, fazendo investidores buscarem proteção em ativos seguros.
No acumulado da semana, o Ibovespa caiu 0,1% e o S&P 500 subiu 2,5%. Já o dólar se valorizou 4,0% em relação ao real.
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