SEU EMPREGO NÃO PERTENCE A VOCÊ!!
Ter um bom emprego, ou mesmo ter só um emprego, é o sonho de muitos brasileiros. Fora a elite do funcionalismo público, ainda restam raras empresas que dão conta de oferecer excelentes salários cheios de benefícios adicionais, que barateiam e facilitam a vida.
Todo emprego não pertence a quem o ocupa, mas ao negócio que o contrata; ou seja, o emprego é da empresa, não seu!
Basta o trabalhador não ser eficiente, ou lucrativo o suficiente, que qualquer gestor terá por obrigação cuidar disso: seja lhe capacitando e orientando, seja trocando que está naquele cargo.
E isso não é nenhum absurdo, ou distorção do capitalismo opressor! Segue a lógica básica de que cada pessoa deve mesmo gerar mais resultado do que custa, oferecendo o lucro necessário para que qualquer negócio melhore e sobreviva. Se a empresa vai mal, não só o emprego de quem não é produtivo está em risco, mas de todos os demais que trabalham ali.
O que fazer?
Dentro dessa lógica, resta ao trabalhador:
1. Primeiramente, precisa tomar consciência de que seu negócio é a sua capacidade de resolver problemas dos outros. Empreendedores e gerentes contratam é essa sua capacidade; eles não estão querendo te dar um emprego, mas lhe pagar pelos resultados que os ajudam a gerar.
2. Precisa estar sempre atualizado e buscando novos conhecimentos, melhorando seu arsenal de soluções e capacidades, para ser capaz de resolver problemas,
3. Precisa ter um projeto profissional para si mesmo, sabendo o que quer ser, o que precisa fazer e aprender, e... persistir! Todo plano tem seus desvios, e o futuro não se prevê, mas se constrói.
4. Tentar depender o mínimo dos outros, e fazer tudo que estiver ao alcance das suas mãos. Depositar o seu futuro nas mãos de alguém, principalmente políticos e na política, é um enorme erro! Não se vitimizar, mas assumir a responsabilidade e gestão pela sua carreira.
Empreenda!
Seu trabalho pode ser para um patrão apenas, com carteira assinada e segurança da CLT; ou, que é muito melhor, montar um negócio e vender sua capacidade de resolver problemas através da prestação de serviços, através de contratos específicos.
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Isso pode se dar tornando-se um microempreendedor individual, ou mesmo montando uma empresa para você.
Com as leis de liberdade econômica e o advento do Simples Nacional, esse processo está rápido, baratíssimo e muito desburocratizado, pagando até menos imposto que se estivesse com carteira assinada.
Mesmo sendo mais difícil no começo, após a construção e manutenção de uma boa rede de contatos, que chamamos de networking, e carteira de bons clientes, com o tempo o risco de não ter trabalho é diluído e minimizado.
Você será a sua marca!
Uma marca forte se constrói fazendo algo bem-feito de forma repetida e constante.
O mercado te descobrirá, e saberá valorizar, desde que não se acomode e mantenha-se atualizado e capaz de resolver cada vez melhor aqueles problemas em que se especializou.
Augusto Cury, escritor best seller e psicanalista, falou em um livro, que não me recordo agora, que:
As grandes decisões pessoais são solitárias, sem plateia. (...) E precisamos de sonhos com disciplina. Afinal, sonhar sem disciplina nos frustra; ter disciplina sem sonho nos torna cumpridores de ordens.
Sonho com um Brasil com cada vez menos brasileiros acomodados, anestesiados pelas bolsas e padrão de vida baseado em empregos de salário-mínimo, protegidos por discursos e leis dos anos 1940. Vejo cada vez mais empreendedores que se desenvolvem, atualizam e encaram o trabalho como algo importante para ele e para quem o contrata, com sentido e propósito.
Que mais pessoas tenham o compromisso para ter uma vida de mais sucesso e felicidade. E, acredito, que assim seremos muito mais felizes, ricos e desenvolvidos!
Pense nisso.