Seu futuro é você quem faz
Você trabalha por dinheiro e trabalha por uma causa?
Estava aqui pensando qual a diferença entre trabalhar por dinheiro e trabalhar por uma causa?
Não cheguei nesta resposta de um dia para outro. Por muitos anos venho me perguntando, conversando com outras pessoas e construindo a minha definição. Finalmente achei a que mais se enquadra em mim: “Aquele que acha que seu valor está ligado aquilo que ele tem, é um perfeito candidato a ser hipócrita.
E digo mais, parece contraditório, mas é real. Geralmente aquele que persegue o dinheiro, que foca suas energias nos valores monetários, ganha pouco. E aquele que persegue uma causa ganha bem mais”.
Parece complicado de entender, mas não é.
Acontece que na hora do aperto (e ele vem) o indivíduo só vai além se tiver uma causa no qual ele acredita, que valha a pena lutar. Caso contrário, se a primeira sequência de zeros em sua conta chamar mais a atenção do que o "motivo", ele estagnará!
Segundo Instituto Social da Bahia (ISBA), cerca de 80% da população brasileira está insatisfeita no trabalho ou em sua profissão.
E onde estão as causas desta falta de engajamento?
O primeiro grande fator já foi citado acima. Mas acredito que ele se desencadeia lá atrás, na educação.
A escolha da carreira deve ser uma atividade exercida no Ensino Médio, afinal, aos 16 anos muitos jovem sofrem uma pressão para entrar no mercado de trabalho e após 02 anos essa pressão se volta a escolha do curso de graduação. Mas esse desespero não acaba ai.
Em seguida vem à hora da escolha da profissão.
Quando alguém comenta que não está satisfeito profissionalmente provavelmente se baseou nas seguintes “estratégias” de escolha: seguir o sonho dos pais, leram artigos que informam as áreas com salários mais altos ou empresas que remuneram melhor no mercado, também leram sobre empresas mais admiradas. E tem aqueles que se basearam nas profissões promissoras para o ano seguinte.
Escolher com base nestes fatores não é 100% errado, e nem garante que você não terá sucesso. Aliás, a premissa para o sucesso é aceitar que você pode errar. Já dizia Thomas Edison “Eu não falhei, encontrei mil soluções que não davam certo”. Apenas gosto de dizer que para mim os fatores que levam a escolher fazer o que se ama, seriam:
Autoconhecimento: saber qual a sua missão, quais valores permeiam suas decisões, quais suas fortalezas e fraquezas, o que faz seu coração bater mais forte.
Sonhar Alto/ Acreditar. Já dizia Nelson Mandela “Tudo parece impossível até que seja feito”.
Não permitir que alguém diga o que você é ou não capaz.
Família e amigos: Brene Bronw, disse em seu livro A coragem de ser Imperfeito: “As pessoas que me amam, aquelas com quem eu realmente posso contar, nunca são os críticos que me apontam o dedo quando fracasso. Também não estão na arquibancada me assistindo. Elas estão comigo na arena, lutando por mim e segurando a minha mão”.
O apoio de pessoas próximas, que acompanham sua jornada fará grande diferença.
Não ter medo... Mas, se tiver medo, vai com medo mesmo.
Partindo daí, com certeza você minimizará as chances desses erros, e poupará perda de tempo, dinheiro e frustração.
Deixo um trecho do poema “The road not taken”, de Robert Frost para reflexão: