Seu voto é a sua voz. O futuro do país depende de você
O Paraná e o Brasil não têm mais chances de errar. Diante de um cenário que beira a calamidade – consequência de uma das piores crises econômicas de nossa história, acentuada por um forte componente político –, os próximos governantes e parlamentares deverão ter responsabilidade e coragem. Somente assim poderão adotar medidas que reposicionem nosso estado e nosso país no rumo do desenvolvimento. Mais do que isso, o momento exige que as forças organizadas da sociedade tomem a frente das decisões sobre o seu futuro e construam, coletivamente, um planejamento de longo prazo.
Cumprindo seu papel de legítimo representante da indústria paranaense, o Sistema Fiep tem se posicionado, durante este período eleitoral, para apontar o que considera prioritário para o incremento do setor, o crescimento da economia e o desenvolvimento do Paraná. Inclusive disponibilizando aos candidatos que disputam o comando do Palácio Iguaçu um documento com medidas que considera fundamentais para destravar gargalos que hoje prejudicam o dinamismo da atividade industrial. Baseado no Master Plan de Competitividade para a Indústria Paranaense 2031, ele apresenta 108 ações prioritárias a serem trabalhadas nos próximos anos em prol do crescimento da indústria. Elas estão divididas em 12 eixos, que incluem áreas como educação, infraestrutura, inovação, política econômica, gestão pública e tributação. Mais do que uma receita para superar a crise econômica, trata-se da criação de bases sólidas para um crescimento sustentado de longo prazo, condição essencial para uma sociedade mais próspera e justa.
Mas tudo isso só vai acontecer se os próximos governantes e parlamentares estiverem, de fato, dispostos a colocar os interesses da população acima de interesses pessoais, políticos ou partidários. É aí que entra a responsabilidade de cada um de nós, enquanto eleitores. Para mudar a forma como o estado e o país vêm sendo conduzidos, o primeiro passo é exercer nosso direito ao voto. Dados do primeiro turno das últimas eleições gerais, em 2014, mostram que 25% dos eleitores desistiram desse direito. Foram 11,1 milhões de votos em branco ou nulos, além de 27,7 milhões de pessoas que não compareceram aos locais de votação. Dessa forma, simplesmente deixaram a escolha de seus representantes nas mãos de terceiros. O resultado, como vimos ao longo dos últimos quatro anos, em nada contribuiu para uma mudança no cenário político.
O momento atual, portanto, não permite omissões. Além de exercer seu direito, é essencial que cada eleitor seja criterioso em suas escolhas. Pesquisar a biografia e as propostas dos candidatos, buscando analisar se estão comprometidos com a agenda de mudança, é o segundo passo essencial para que o eleitor possa influenciar nessa nova realidade. O Sistema Fiep e diversas entidades parceiras, por meio do movimento Vote Bem, vêm desde as últimas eleições promovendo ações para ampliar a consciência dos eleitores em relação à importância dessa escolha criteriosa.
Por mais que as nuvens que pairam sobre nosso país ainda tornem nosso futuro nebuloso, a esperança deve prevalecer. Se fizermos nossa parte, primeiro elegendo pessoas comprometidas, depois acompanhando seus mandatos e cobrando as medidas necessárias e o planejamento em longo prazo, certamente viveremos dias melhores e teremos um desenvolvimento compatível com nosso enorme potencial.
Presidente do Sistema Federação das Indústrias dos Estado do Paraná entre 2011-2019 e industrial do setor de confecções
6 aMuito obrigado, Clovis! Torçamos para que a consciência seja forte nesse segundo turno. Um abraço!
Engenharia Civil | Universidade Federal de Santa Catarina
6 aParabens presidente Edson, clareza e coerencia no seu raciocinio.xn--ab-5ia