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É preciso compreender é o foco e a mensagem para as pessoas e experiências

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Em qualquer curso de marketing você ouvirá a mesma coisa: o melhor marketing continua sendo o boca a boca. Aquele papo com o vizinho, amigo ou familiar sobre um determinado produto ou serviço continua existindo. Mas, em tempos digitais, um dos mais antigos tipos de marketing está transformado.

Nem para melhor nem para pior. Apenas diferente.

O olho no olho ainda existe. Aquela esticadinha por cima do muro ou no portão de casa também. Afinal, o Brasil é continental e não podemos esquecer de todas as realidades. Mas você sabia que mais de 69% da população com mais de dez anos acessa a internet?

Eis que o digital entra em cena.

Todo mundo diz: “ah, mas o digital é o futuro. Essa estratégia ou aquela é o futuro.” O amanhã é agora. Digital ou presencial é apenas a plataforma utilizada. O que é preciso compreender é o foco e a mensagem para as pessoas e experiências. Isso é o agora.

Com 181 milhões de pessoas com acesso à internet, é mais que esperado que o boca a boca ganhe novos horizontes e atores. WhatsApp, Facebook, Instagram e YouTube são os pontos de encontro mais comuns para trocar uma ideia com outras pessoas. E aí todos se tornam aquele vizinho, amigo ou familiar. Todo mundo se conhece sem se conhecer. Todo mundo é influenciador. Seja aquele seu “tio do pavê” com 300 seguidores, o amigo descolado com três mil ou aquele “famoso” da internet com os seus milhares e milhares de seguidores.


Mas os números são um grande vazio. Sabe por quê? A experiência nunca valeu tanto.

Voltamos à essência do termo boca a boca e o digital deixou de ser um simples espaço para promoção e jabá com famosos para ser um lugar de experiências.

A internet – seja nas redes sociais, blogs ou sites – é um campo fértil para quem deseja ganhar visibilidade – para ou bem ou para o mal. O grande desafio é construir um buzz eficiente e que dê retorno real para o investimento realizado.

Seja bem-vindo, marketing de experiência.

Apesar de já existir há alguns anos, o marketing de experiência ainda é pouco compreendido por muitos que planejam ações de comunicação e marketing no cotidiano de agências e empresas.

Como o próprio nome diz, é preciso gerar experiências. Mas com tantos influenciadores para conversar na internet, a coisa toda acaba se perdendo e muitas ações acabam ficando no campo do relacionamento. O que é bom, mas não resolve o objetivo das marcas: converter usuários em clientes e, quem sabe, em seguidores.

Mas o que faz de um conceito que não é novo ser tão atual? As redes sociais.

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Jabá já era. Para se destacar é preciso ir além do brinde, presente, lembrança ou como lá queira chamar. É preciso gerar experiências e focar nas pessoas. Seja no conteúdo ou nas ações. É preciso dar vida para a marca. Influenciador é qualquer um que consiga impactar as pessoas ao seu redor transmitindo opinião, sentimentos e sensações causadas por determinada situação.

Vale lembrar o princípio básico de que todo influenciador tem um laço de confiança construído com os seus seguidores. Eu, você e todos influenciamos e somos influenciados todos os dias. Seguimos quem confiamos e somos seguidos por quem deposita o mesmo sentimento na nossa relação. Fato. E isso torna o marketing de experiência tão atual e relevante.

Mas então o que falta? Ou o que não acontece, na verdade. Estudar e planejar. Algumas etapas são puladas e não necessariamente nessa ordem. Autoconhecimento, estudo do público-alvo e análise de aderência dos seguidores e posts do influenciador com a marca. E isso vale para marcas de todos os portes e negócios.

A partir daí começa o planejamento da “experiência Disney”. O parque de diversões americano utiliza uma estratégia que usa as emoções para conquistar e fidelizar.

Audição, visão, olfato, paladar e visão. Os cinco sentidos são amplamente utilizados para impactar na percepção, trazer pensamentos envolvidos por emoções. Ou seja, é preciso ultrapassar a “embalagem”.

O consumidor já não se satisfaz com os “recebidos” dos influenciadores. Isso torna a marca presente. Apenas. É preciso ir além.

Ser verdadeiro, demonstrar valor e gerar uma vontade é o desafio. Então porque não criar uma experiência positiva para o influenciador? Positiva, verdadeira e planejada a partir do autoconhecimento e da aderência dos públicos-alvo: marca e influenciador.

Criar um embaixador da marca. Ou embaixadores. Centenas deles. Milhares.

Comece dentro da empresa antes de ir para as “ruas”. Se quem veste a camisa não confiar e acreditar, como convencer outras pessoas? Integre internamente para multiplicar externamente.

Mas nada como ver na prática, não é mesmo? Separei alguns cases bacanas como o da TNT e o drama surpresa, da Coca-Cola e a máquina da felicidade, da Sprite e o seu chuveiro refrescante e o chocolate cooperativo da Milka.

Os exemplos são de experiências que aconteceram nas ruas e foram parar nas redes sociais. Mas você é inteligente o suficiente para pensar em ações de todos os tipos e para todos os públicos, não é mesmo? Pode ser um perfume, um sabor ou um som. Pode ser tudo. Ou apenas um. Mas gere experiências autênticas.


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