Sistema de Injeção de Poliuretano

Sistema de Injeção de Poliuretano

Vazamentos em barragens e reservatórios é algo muito comum de ocorrer, principalmente pela existência de pressão de água. Quando ocorre este tipo de vazamento, a forma mais viável, por questões de economia, é o tratamento pelo lado negativo, ou seja, exterior. Nada impede de tratar o vazamento pelo lado interior, contudo, pode ocorrer grande perda de água, além de uma possível interrupção de fornecimento de água. 

Já nos casos de laje, quando é detectado uma infiltração, a primeira coisa que pensamos é quebrar o revestimento, identificar o vazamento, recompor a estrutura e só então finalizar o acabamento. Logicamente, o custo será bem elevado. 

Quando a finalidade é evitar custos evitando quebras, recomendamos o tratamento da infiltração pelo lado negativo, ou seja, lado externo. Para realizar o tratamento pelo lado externo, indicamos o sistema de injeção. O sistema de injeção permite impermeabilizar as estruturas estancando o vazamento, inclusive com a existência de intenso fluxo de agua com a utilização de resinas de poliuretano. As resinas de poliuretano possuem baixa viscosidade, alta aderência e são totalmente impermeáveis e resistentes. 

Inicialmente para executar o sistema de injeção, é necessário furar a parede com bicos de injeção/perfuração. Os bicos de perfuração são acessórios essenciais para permitir o acesso do produto ao local a ser impermeabilizado. 

Execute o furo de forma inclinada na trinca, atravessando a trinca de um ao lado ao outro, em uma inclinação de aproximadamente 45 °. Normalmente, a distancia dos furos no mesmo lado é a espessura da laje ou parede de concreto. Recomenda-se furar os bicos nos dois lados defasados e a 45° para melhor resultado. Quando o furo é executado dessa forma inclinada há um acesso na trinca, permitindo que o Poliuretano a ser injetado percorra tanto a direção da água, como a direção do lado negativo onde se está fazendo o tratamento. É importante manter a inclinação dos bicos de perfuração, pois pode ocorrer de ter um furo cego que não esteja atingindo a trinca a ser impermeabilizada. A borracha contida nos bicos de perfuração permite a vedação dos mesmos, travando-os na parede de concreto.

Para aplicação do produto Gel ou Espuma de Poliuretano utiliza-se uma bomba elétrica com compressor que aumenta sua pressão de acordo com a necessidade da injeção do produto. 

Para casos em que há intenso fluxo de água, recomenda-se o uso de Espuma Hidroativada Flexível de Poliuretano. Seus componentes em contato com a agua forma uma espuma flexível que expande de 20 a 30 vezes seu volume, com intensa aderência, sendo ao mesmo tempo flexível, colmatando a trinca e, consequentemente estancando o vazamento. A espuma de poliuretano é um tipo de produto que contém células abertas, não sendo capaz de vedar por si só, sendo necessário a utilização posterior do Gel de Poliuretano para concluir a vedação e estancar o vazamento.

Em caso onde não há intenso fluxo de água, apenas o Gel de Poliuretano é suficiente para estancar o local com vazamento. O Gel de Poliuretano é executado em fissuras ativas, ou seja, que se movimentam. Por ser considerado um produto com células fechadas, ao entrar em contato com a agua, forma-se um gel, mantendo-se flexível para acompanhar as movimentações da estrutura, cessando por completo o vazamento. Suas principais características são: baixa viscosidade, permitindo o acesso à estruturas com abertura maior que 0,1mm. Possui excelente aderência ao substrato de concreto, mesmo com a presença de agua. Grande durabilidade.

Após a finalização da injeção de poliuretano na superfície afetada, aguarda-se sua “cura”, para posteriormente fazer um teste de estanqueidade afim de se ter a certeza de que infiltração foi solucionado. Por fim, corte os bicos e realize o acabamento de acordo com o local. 

A preocupação com a durabilidade e proteção das estruturas de concreto, afim de evitar quebras, visando um melhor custo-benefício em caso de infiltrações fez com que várias empresas do setor investissem em novas tecnologias para reparo e proteção das estruturas, optando, quando conveniente, pelo sistema de injeção de poliuretano, garantindo a integridade das estruturas de forma prática e com baixa custo.

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