Sistemas de armazenamento de eletricidade em baterias (BESS) como solução para consumidores de energia
Sistemas de armazenamento de eletricidade em baterias (BESS) desempenharão um papel chave na descarbonização da matriz energética mundial. Tanto que diversos países têm incentivado, a partir de políticas públicas específicas, como parte de um movimento amplo e global pela redução de emissões, a introdução de sistemas de armazenamento de energia. O resultado tem sido a queda nos preços das tecnologias, que se estima, ainda poderão cair de 50 a 66% até 2030.
No Brasil, a Medida Provisória nº 998/2020 acenou positivamente em direção à mesma tendência ao permitir que recursos de P&D das concessionárias e distribuidoras de energia possam ser aplicados em tecnologias para armazenamento.
Como sinalização de um movimento sem volta, sempre focado na descarbonização, projetos pioneiros começaram a sair do papel no país. Recentemente a Isa CTEEP conseguiu a aprovação da Aneel para implantação do primeiro projeto de armazenamento de energia em baterias em larga escala do sistema de transmissão brasileiro. Outro case pioneiro é o projeto de P&D, fruto da parceria de Furnas com a empresa Base Energia Sustentável, que une geração fotovoltaica, produção de hidrogênio verde e sistema de armazenamento na UHE Itumbiara.
Mas por que sistemas de armazenamento de eletricidade em baterias são tão importantes para matriz elétrica? Alguns pontos a destacar:
Ainda que à primeira vista o uso de sistemas de armazenamento de eletricidade em baterias (BESS) pareça uma realidade distante, alguns projetos já implantados e em operação no país servem para provar que a solução, além de economicamente viável, ajuda empresas e indústrias a cumprirem com a agenda ESG, reduzindo sua pegada de carbono ao eliminarem o uso de sistemas geradores a diesel ou à gasolina. Além disso, permite a construção de estratégias de gerenciamento de energia como a arbitragem com deslocamento de carga e a redução da demanda contratada, que nitidamente trazem resultado financeiro.
E, por identificar o benefício ao consumidor de energia, o mercado vem construindo soluções que vão além da venda dos equipamentos. Semelhante ao modelo já adotado pelas Energy Service Companies (ESCOs) em que o objetivo é o estabelecimento de parceria, partilhando os resultados obtidos, recentemente surgiu o chamado Energy as a Service (EaaS), em que o cliente, sem necessidade de investimento inicial, absorve todos os benefícios do uso de BESS e o fornecedor da solução se remunera mensalmente com um percentual da economia gerada pelo projeto.
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E para saber se a sua empresa está apta a se beneficiar desse modelo de negócio, aqui vão alguns perfis de consumidores de energia que apresentam viabilidade financeira no uso de BESS no modelo EaaS:
Nunca, como agora, foi tão fácil para o consumidor de energia se tornar protagonista da transição energética que começamos a experimentar. Com o mercado ofertando soluções que dispensam a necessidade de investimento com capital próprio, está nas mãos de cada empresa a escolha pela sustentabilidade em energia, seja pela geração própria através de fonte renovável (geração distribuída ou autoprodução), seja pela substituição de geradores a combustão por soluções BESS, ou seja pelo investimento em eficiência energética.
Miriam Penna Diniz
Especialista em Energia e Gerente Comercial Elétron Energy
miriam.diniz@eletronenergy.com.br
Diretor Executivo | Consultoria em Riscos, Seguros e Créditos | Saúde Suplementar | Gestão de Equipe e Clientes | Insurance and Risk Consultan | Team managementcy |
2 a👏👏👏
Gerente Comercial | Sales Force | Totvs | Vendas
3 aEdimário Lima
Vendas
3 aAntonio de Pádua Brito Júnior
Eng. Elétrica | Solar Fotovoltaica | Transição Energética
3 aParabéns pela análise!
Diretor Executivo | Advogado
3 aJocelino Azevedo