Sobre as Multitarefas dos profissionais de Comunicação Social | Produz mais quem faz uma coisa de cada vez!
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Sobre as Multitarefas dos profissionais de Comunicação Social | Produz mais quem faz uma coisa de cada vez!

Venho notando o quanto o profissional de comunicação tem que ser ''Multi Tudo", a gente se forma na área, mas precisa sempre ter um lado de designer, de administrador, de organizador de eventos, ou seja, vários profissionais em um só. Isso é bom?

Vejo diversas vagas de diversos locais que exigem mais do que uma formação em Publicidade e propaganda e eu não sei se isso é benéfico para o profissional. Lidar com várias atividades ao mesmo tempo pode ser muito desgastante e esse desgaste pode não ser identificado, o que leva os funcionários a errarem sem notar.

Em um mercado cada vez mais exigente, é preciso estar sempre preparado para atender várias demandas – e muitas vezes ao mesmo tempo! Por isso, podemos dizer que esta é a “Era Multi” para vários tipos de profissionais e segmentos: é preciso atuar de forma multifuncional, ser multidisciplinar, comunicar-se por meio de multilinguagem e estar presente em multimídias.

Trabalhar com mais assertividade é essencial para que a produtividade seja mantida, evitando tarefas desnecessárias. Porém, os momentos de descontração não devem ser esquecidos: são eles que recarregam as nossas baterias para mantermos a produtividade em alta.

Se o "multitarefar" é tão difícil e ineficiente, porque tantos profissionais insistem em fazer tudo ao mesmo tempo agora? Uma das explicações é a demanda do mercado.

"Tem a ver com o mecanismo de recompensa", explica o neurologista Leandro Teles. Quando concluímos uma atividade, nosso organismo libera uma dose de dopamina, o hormônio de recompensa. A sensação é boa, e nosso cérebro nos encoraja a continuar alternando entre essas pequenas tarefas em troca de gratificação instantânea.

"A gente fica feliz quando consegue tirar da frente uma coisa mais rápida, e acaba tendendo a procrastinar coisas que demandam mais envolvimento, maior interação e maior cognição", afirma. Isso cria a falsa sensação de que estamos realizando uma tonelada de atividades, quando na verdade não estamos fazendo o principal.

Nem os millenials escapam: segundo Teles, a geração mais conectada recebe overdose de estímulos, o que faz com que tenha maior habilidade de alternar a atenção. Mas isso vem acompanhado de dificuldade de concentração e superficialidade. "Estamos criando uma geração que faz muito, mas produz pouco", conclui.

Colegas de profissão: Vamos "MONOTAREFAR", por favor! Vamos Planejar, priorizar as demandas, pausar quando for necessário e se desconectar. Sejam felizes na hora de trabalhar. Trabalhar por pressão não dá. Falo isso para o bem da nossa saúde mental!

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