Sobre os atentados...

Ontem, o mundo presenciou mais uma barbárie: numa igreja, um atirador matou 26 pessoas e feriu 24 no Texas, Estados Unidos. Em situação diferente, mas não menos traumática, menos de uma semana antes, no dia 31, um motorista com uma caminhonete invadiu uma ciclovia - também nos EUA (em Manhattan) - e matou oito pessoas. A proximidade dos dois episódios nos EUA chocou o mundo, mas não é só de lá que recebemos notícia deste tipo de aviltamento: houve o segurança que ateou fogo à uma creche em Janaúba/MG, mês passado e matou/feriu crianças e funcionários. Também numa escola, e também no Brasil, em Goiânia, um aluno entrou atirando, matou dois colegas de sala e deixou quatro feridos. E o que falar da Somália? Um atentado em Mogadíscio, também mês passado, deixou 27 mortos, duas semanas após 358 pessoas morrerem em explosão na capital do país. cada situação ocorreu de uma maneira, e não estou discutindo qual episódio teve mais luz ou menos, mas o mundo está doente! Nós nos sentimos profundamente tristes com a falta de importância que a vida tem tomado, para se submeter a este tipo de episódio, e eu - particularmente - não gosto de alardear tragédias, mas não podemos nos opor às notícias que lamentavelmente ocorrem. Nessa salada de atentados - ou seja lá como se queira chamar - denota-se como a vida é frágil. E que é preciso, sempre, repensar nossa existência, porque não há, no mundo, lugar seguro. É difícil, além de ser um clichê memorável, mas as mudanças começarão a ocorrer quando cada um começar a enxergar o seu redor e preocupar-se, efetivamente, com o outro. Se assim não for, continuaremos sendo vítimas de uma humanidade que a ela mesmo se destrói, se dizima, se mata.

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