Sobre realização pessoal e profissional

Sobre realização pessoal e profissional

Muito falamos aqui sobre as nossas aspirações e nosso desenvolvimento profissional. Afinal, essa rede social é para isso mesmo, rs. Mas, estava pensando sobre algumas escolhas que fazemos na vida “apenas” buscando o nosso crescimento no mercado de trabalho. Algumas vezes me questionei sobre isso em minha carreira e decidi optar por seguir outros caminhos, talvez não convencionais ou que não tivesse um retorno imediato.

Vamos para a história, pois eu adoro e vocês vão entender. Eu sou jornalista formada há mais de 15 anos, sempre trabalhei na área, desde que comecei a estagiar. Meu primeiro curso de pós-graduação, em jornalismo esportivo, foi escolhido para unir as minhas duas grandes paixões à época: o jornalismo e o futebol. Vislumbrava trabalhar no segmento, apesar de já ter entrado no ramo de assessoria de imprensa. Depois da pós, nunca trabalhei com esporte. A única vez que aconteceu, ainda era estagiária da Federação de Atletismo do Estado do Rio de Janeiro. Mas, fui muito feliz na escolha do curso de especialização. Além de me realizar pessoalmente falando, ainda consegui um marido... rs

Pois bem. A segunda pós-graduação foi mais certeira. Fiz pós em Comunicação Integrada na ESPM e foi aí que encontrei minha grande vocação: trabalhar com comunicação interna. Até então, seguia atuando na área de assessoria, dessa vez mais focada no ramo educacional e consegui migrar de função e de empresa durante o curso, em uma total oportunidade de networking.

Eu sempre fui uma pessoa muito teórica e o caminho acadêmico sempre me inspirou muito. Quando resolvi que queria continuar os estudos buscando um mestrado, tinha certeza de que optaria por algo que não estivesse diretamente relacionado à minha área. Eu não queria estudar mais sobre comunicação, pelo menos não neste momento. Queria algo que abrisse minha cabeça, meus horizontes e, inclusive, minhas possibilidades - fossem elas pessoais ou profissionais. Foi aí que cheguei ao mestrado em Bens Culturais e Projetos Sociais da FGV que tem tudo a ver com o local em que trabalho hoje, apesar de ter feito um estudo de caso totalmente desvinculado da minha atuação e focado em outra paixão: a História do Brasil, mais precisamente, a Era Vargas. E minha dissertação foi sobre a dicotomia existente nas páginas do jornal Última Hora, uma tribuna do Governo e dos Trabalhadores ao mesmo tempo. E eu nunca trabalhei em um jornal e não tenho pretensões

Parafraseando Gabriel Garcia Marquez, eu acredito que tudo na vida é uma questão de despertar a nossa alma. Dessa forma, conseguimos canalizar nossos sonhos, objetivos profissionais e realizações pessoais na mesma direção.

Agora, durante essa quarentena, resolvi colocar em prática mais um projeto pessoal. Fazer um perfil específico para compartilhar as minhas leituras, meus autores preferidos, minha paixão por História, principalmente a do Brasil. Minha predileção por ler autores brasileiros e sobre o nosso país. Daí surgiu o @cabenaminhaestante, que com seus 20 dias de vida, conseguiu reunir modestos 500 seguidores. Número pequeno nesse mundo de instagramers de sucesso, mas fico me imaginando falando para 500 pessoas sobre um livro que mudou a minha vida e vejo que o número não é tão modesto assim. Se eu conseguir estimular o hábito da leitura, em pelo menos 10% desse público, já está valendo muito a pena! =)

Oi, Patrícia! Roberta por aqui, tudo bem? Gostei muito do seu artigo e imagino que com 500 seguidores, terá sim, grandes chances de incentivar a leitura a partir do seu olhar em relação à cada livro que lê e nos conta por aqui. E sobre este seu artigo, acredito que o segredo da felicidade e da sensação de uma vida plena, está justamente no sucesso pessoal e profissional. Também me formei em jornalismo, e ao contrário de você, nunca trabalhei na área. Hoje sigo buscando meu sucesso profissional. Bjs

Agradecimento especial para os incentivadores semanais: Diego Fonseca e Marcel Verthein

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