Sobre Trabalho em Equipe

Desde sempre somos estimulados a trabalhar em equipes, seja na escola, fazendo parte de gincanas ou trabalhos em grupo, seja no esporte, fazendo parte de algum time ou no lazer, com grupos de amigos.

E, normalmente, existem diversos papéis que seus integrantes desempenham, sendo os mais comuns:

• O Líder;
• O Vice-Líder;
• O Participante;
• O Questionador;
• O Peso Morto.

Tomando como exemplo uma equipe de trabalho escolar, temos os papéis acima especificados como:

• Líder: aquele que toma a frente, faz a distribuição da responsabilidade de cada integrante e cobra os resultados;
• Vice-Líder: aquele que, na falta do líder, toma pra si suas responsabilidades e ajuda o líder na direção da equipe;
• Participante: aquele que não quer mais responsabilidade do que lhe é necessária, mas que faz bem o que lhe é atribuído;
• Questionador: aquele que faz questionamentos, não aceita suas atribuições, aponta problemas e não traz soluções;
• Peso Morto: aquele que está na equipe apenas por obrigação, faz sua parte malfeita e não contribui em nada para o sucesso do trabalho.

E se pensarmos bem, isto não está longe do que vemos no ambiente profissional, dentro de empresas, onde há o trabalho em equipe.

Mas podemos enxergar algumas diferenças, como abaixo:

• Líder: aquele que a empresa escolhe para liderar e não, necessariamente, o que quer ou tem capacidade para isso. Quando o líder o é por cargo e por empatia, a equipe está em boas mãos;
• Vice-Líder: geralmente alguém que se destaca na equipe, é respeitado pelos seus pares, se torna espelho para os demais, mas não, necessariamente, tem um cargo de liderança;
• Participante: aquele colega que está lá, faz seu trabalho, não incomoda, não é insuficiente, mas faz apenas o que é de sua responsabilidade;
• Questionador: este tem um papel ambíguo, pois, apesar do lado "detrator", onde nada está bom, ele tira a equipe da zona de conforto, fazendo com que ideias, processos e procedimentos sejam revistos;
• Peso Morto: este sim, totalmente dispensável. Além de sobrecarregar os demais colegas pela falta de comprometimento, traz o risco para a equipe de falhar em alguma entrega ou atendimento, fazendo com que a equipe tenha que lidar com o ônus.

Dicas para um bom relacionamento entre os integrantes da equipe:

1. Se você é o líder, seja O LÍDER. Conheça cada um que trabalha contigo (e não para você). Entenda o perfil de cada um. Estimule o crescimento profissional, saiba os potenciais e deficiências de cada um. Entenda que, por mais que o ideal seja uma equipe nivelada no conhecimento, isso é uma utopia. Faça o necessário para este nivelamento, mas direcione as demandas de acordo com as habilidades de cada um.
2. Se você se sente um vice-líder, ajude sua equipe, ajudando o seu líder. Sua visão está no mesmo nível que a dos seus pares. Estreite o relacionamento com seus colegas e com seu líder. Ajude-os em suas dificuldades. Se a aproximação do líder não é suficiente, tente fazer isso acontecer. Em algum momento você será visto e reconhecido pelas suas atitudes.
3. Participante, mesmo não querendo assumir mais responsabilidades que sua obrigação, isso não é ruim, faz parte do seu perfil e não há nada de mal nisso. Apenas faça sempre o melhor. Isso lhe trará reconhecimento e orgulho para si.
4. Questionador, você enxerga coisas além do horizonte, mas como já ouvi em uma empresa onde trabalhei: "se você só traz o problema e não se importa em trazer a solução, você faz parte do problema". Então, critique, mas ajude também na solução. Não se exima das responsabilidades.
5. Peso Morto, mude, mas mude urgente de atitude. A impressão de levar vantagem não trabalhando é uma falsa impressão. Uma hora ou você será descoberto ou vai trazer um grande problema para seus colegas de trabalho.

Observações:

• Esta é uma percepção minha, justificada pela experiência de vida e experiência profissional, onde já trabalhei em equipes de todos os tipos, com todos os tipos de líderes e colegas. Algumas onde sentia orgulho do líder, outras orgulho dos colegas e em outras orgulho do conjunto. Assim como trabalhei em equipes que prefiro esquecer.
• Todo texto está generalizado pelo gênero masculino. Mas é apenas uma generalização. No texto me refiro a pessoas e não a identidades de gênero. A generalização pelo masculino é apenas uma regra gramatical.

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