SOBRE VIAGENS PRODUTIVAS E COM PROPÓSITO
Tudo começou com um tédio em escolher o destino da viagem. Parecia (novamente) mais do mesmo. Uma praia, uma pousada, um restaurante… Uma fatura mais alta a pagar no fim do mês...
Eu nunca gostei de fazer as coisas sem uma boa razão. Fosse um projeto, uma conversa, ou uma simples ida a um bar com a minha Noiva. Sim. Até uma simples descompressão num sábado à noite tem que ser eficiente. Afinal, um momento de lazer não pode se resumir a se empanturrar de alguma fritura. E sendo assim tão (problemático)criterioriso, porque iria gostar de viajar só para fugir? Então, comecei a entender como é gostoso aprender enquanto se viaja. Quando a gente entende esse poder engrandecedor das viagens, a gente não come só para se alimentar. A gente faz da refeição um momento de descoberta de sabores que não conseguiríamos com a mesma facilidade na nossa rotina tradicional. Numa viagem com propósito, não escolhemos o hotel só para dormir, já que o local de descansar também pode ser uma incrível oportunidade para se conectar com culturas e saberes de diversas pessoas tão itinerantes quanto nós mesmos. E finalmente, numa viagem produtiva, não se gasta só para ostentar nas redes sociais. Mas sim, para nos tornarmos maiores. Nos tornamos melhores. Para nós e para o nosso entorno.
Quando me dei conta sobre essa possibilidade de maximizar o aproveitamento das minhas viagens, não quis mais fazer de outra maneira. Mais ainda. Fiquei com mais e mais vontade de continuar viajando. E a cada viagem, encontrando uma maneira de aproveitá-la além do puro lazer. Um dos exemplos que mais gosto é sobre como comecei a testar os esportes que sempre, somente imaginava. Nos meus últimos aniversários, me dei de presente aprender a escalar em Pedra Bela, praticar Wakeboard em Avaré, e voar de asa-delta em Atibaia. Claro que o descanso era importante nessas e nas outras ocasiões, mas não era o foco. O fundamental era voltar com algo a mais na bagagem. Algo que agora fazia parte de mim.
E falando sobre descanso, na realidade, em todas essas situações, me recordo de abrir meu notebook entre um passeio e outro, fosse para responder um cliente, ou mesmo realizar mais um orçamento. Mesmo antes da pandemia, já praticava o trabalho remoto e em home-office. E sempre foi natural continuar trabalhando durante as viagens, por duas razões principais: 1ª) eu gosto de trabalhar; e 2ª) eu quero continuar viajando. Esse último argumento é o principal. Porque se eu quero continuar viajando, tenho que fazer a viagem ser sustentável. E nada mais sustentável do que trabalhar para bancar sua vida. Mesmo que seja uma vida de viajante.
Viagens produtivas e com propósito podem ocorrer de diversas maneiras: num intercâmbio, numa visita guiada, num evento, ou simplesmente num lugar que você saia da sua zona de conforto e descubra algo novo. E não precisa ser muito longe. Existem maneiras incríveis de conhecer a própria região, porque em geral, a gente vive num ritmo tão acelerado, que mal sobra tempo para descobrir novas formas de viver. E pensando dessa maneira, passamos a usar o conceito de auto-desbravamento.
Desbravar tem a ver com descobrir, experimentar, buscar, explorar. Logo, se auto-desbravar remete a explorar todo o nosso potencial. Potencial de ousar, criar e aprender. Aqui na Gate4, a gente acredita que uma viagem é uma das melhores oportunidades para alcançar o auto-desbravamento. E é nisso que vamos te ajudar. A partir de agora, nós da Gate4 vamos colecionar os melhores hacks de produtividade e aproveitamento que possam ser utilizados nas viagens, para que essas tenham mais propósito. O seu propósito. Vem com a gente. = )