Sou eu um ATIVISTA?
Sou um cara... sei lá diferente, as vezes me sinto meio complicado para transmitir o que estou observando no meu país, no mundo no planeta, mais acho que é assim com todos não é mesmo? Comecei a escrever essas linhas às 06:40, logo depois de fazer minha meditação matinal, um dia de outono chuvoso, faz frio 18°, numa terça feira, 14 de junho de 2022, mais a uns três dias atras estava quente, muito quente para um dia de outono. Aí me vem a mente, é o efeito do aquecimento global, a temperatura do planeta está aumento e as consequenciais são nítidas, da pra sentir na pele quando tá quente literalmente. Mais pensar deste jeito faz de mim um ativista? ATIVISTA, quem atua e trabalha por uma ideologia politica ou social; militante. Adjetivo que se pode referir ao ativismo ou a pessoa partidária do ativismo ou a pessoa partidária do ativismo, que exerce a militância por uma causa, partido político; Minha bisavó morava com a gente, minha mãe e os seis filhos, minha tia e o filho dela, total dez, em um m² construído em um terreno de 360m², isso faz... deixa me recordar, 1971 ano de meu nascimento, o com 29 anos na minha idade mental, e 51 idade cronológica, bem vou contar 40 anos.
Ela passou um bom tempo com a gente, e ensinou a minha mãe, que ensinou a gente a: plantar no quintal aquilo que precisávamos, a criar galinhas e ter ovos e carne para alimentar a todos, recolher água da chuva, uma vez que não tinha água encanada, a calha feita com lata de zinco em fim, ela passou os cuidados básicos necessários, ela era uma ATIVISTA? Bem naquele tempo, não utilizamos palavras tão fortes para ideologias, modo de viver ou costumes herdados de ancestrais, numa visão de qualidade de vida e sobrevivência, mas surtiu efeito, pois hoje faço desse modo de viver referencia pra mim. Mais eu sou ATIVISTA? Naquele lar eu fui criado, a terra que existia naquele m², que utilizávamos, hoje ainda existe, bem menos do que naquele tempo, mais também dez naquela época, algum telhado ia acabar sendo erguido, então numa quadra que tinha 24 terrenos, naquele tempo umas 15 casas (meia agua), sem iluminação, sem esgoto, sem água, hoje todos os 24 terrenos tem residências, a maioria sem terra para plantar, o esgoto não é proporcional a quantidade de moradores, a água ainda não é para todos e a iluminação ainda é precária, e o local antes arborizado e cheio de espaço verde com temperatura ambiente e brisa natural, com direito a serração e sereno na vegetação, hoje é cada vez mais quente e solo suficiente.
A cada m² deste país, fizer o solo fértil desaparecer, vai ajudar a aquecer a temperatura do planeta, mais a população precisa de moradia? Equilibrar essas premissas, faz de mim um ATIVISTA? Fui ensinado em escola publica quando criança, e as professoras na primeira escola ( ESCOLA Municipal ROTARY de 1ª a 4ª serie), Eneida, Dona Aledir a Diretora dona Roseli, todas contribuíram para minha formação com o conteúdo que era recomendado pelo governo municipal, então aprendi, o que tinha de fazer, trabalhar duro para crescer e ter emprego para sobreviver. Mais isso faz de mim um ATIVISTA? Na outra Echola, 5ª a 8ª, termo utilizado pelo MEGAMENTE, kkk, fui orientado por vários mestres, a diretora Dalva, depois Regina, os professores Paulo, Nélio, João e outros que passaram mais não ficaram na memória, a merendeira dona Amelia, a merenda não pode faltar, todos contribuindo para uma formação de um ser humano, que vê as coisas de outro jeito, mais tendo de aceitar o que era informado e proposto, mais sempre a contra gosto. Mais isso faz de mim um ATIVISTA? As necessidades cada vez mais presente, na vida do adolescente, que sonhava em ser gente, com tanta dificuldade pela frente, ou trabalha ou estuda era o lema pela frente, os costumes aprendidos com minha bisavó, já não estavam mais presentes.
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O lema era ter dinheiro para ter as coisas, que foi sendo introduzida na minha mente e depois no subconsciente, tênis maneiro, calça jeans, jaqueta, carro e casa de veraneio, sair de casa e ser solteiro no Rio de Janeiro, isso me fez pedir emprego primeiro, mais não deixei de lado o estudo, pois este realiza sonhos verdadeiros. Mais foi assim que me tornei um consumista verdadeiro, é uma ideologia social? Então faz de mim um ativista material, que trabalha para ter as coisas que o sistema qualifica como boas, que paga impostos e que não vive atoa, sempre correndo atras do sustento, que fez de mim um ativista do sofrimento, onde sou partidário de um consumismo desenfreado, vendo enchentes pra todos os lados, carregando meu lixo mal descartado. No segundo grau, agora gastando dinheiro, matricula, mensalidade, juros, pois escola particular tem informações que eu não tinha, professores Gelson Marins, Magnólia, Maisena, Diretor Altivo, esse não posso esquecer, me cobrou a ultima mensalidade no Cartório da cidade sujando o meu nome na praça, e olha que quando pagamos matricula é uma mensalidade a mais, três anos de 2º grau, cada ano uma renovação de matricula... mais faz parte, é o sistema.
Terminei um curso técnico, nome no diário oficial e tudo, agora posso assinar, ter meu escritório, garantir o meu sustento, sou partidário do capitalismo, esqueci todos valores passados, como plantar, cuidar do solo, construir preservando, a ordem era ganhar, ser sempre mais, mas ninguém contratava, contador negro, era mais um ativista cheio de necessidades, sendo forçado a pegar qualquer coisa para fazer, pois as contas não param de chegar, uma ideologia imposta pelo sistema, com uma anestesia chamada lazer (futebol, bar, boate, churrasco...). Aceitei numa boa, entrar em baixo das caixas por um tempo, lavar carro de patrão e ganhar uns trocados, tirar notas fiscais em talão, até entrar nas vendas, os valores da ATIVISTA, minha bisavó, sumiram, agora quero comprar, gastar o que ganho, pois foi isso que “aprendi”, preservar que papo é esse, ECO 92, caretice? Faculdade, filme americano, formação, status Co, Reitora Marlene Salgado, professores, só sangue bom, Marcelo, Lobo, Simara, Sergio Rodas, Ricardo Marins, Emilson, Veriano, Paulo Roberto, Felix, Fanuel, todos Mestres, tecnologia de ponta, quer saber? Fala com eles! Eu fiz o meu melhor, trabalhando, estudando, pagando conta, devendo a deus e o mundo, um verdadeiro ativista materialista, terminei com chave de ouro em PO. Mas não tinha nada para fazer além de vender e sujar o planeta, com as garrafas pet do refrigerante que eu vendia, logo a seguir, sujei ainda mais, fui empreender, sabe o que? Descartáveis, montei uma revenda de materiais descartáveis para atender os clientes, que eram meu da época de refrigerante, consegui escalonar, ganhei dinheiro, fiquei rico, comprei carro, tênis maneiro, calça jeans, fiquei famoso cheio de amigos, casa de veraneio, sou o ativista de um sistema capitalista verdadeiro. Quando eu quis pagar menos na conta de luz, porque com comércios, casas, confecções, combustíveis e funcionários, temos que economizar, e botei GNV, nos veículos, reduzi os contratos de locação, mais a conta de luz não tinha nada alternativo para reduzir, o movimento foi diminuindo com o aumento da concorrência, mais a conta de luz não diminuía. Então decidi, pesquisar alternativas para o consumo de energia elétrica, comecei a migrar para um ativismo diferente, quando você muda o foco, o que existia desaparece, quebrei por minha culpa, e um desejo de utilizar uma energia mais barata, o ativista materialista dava agora lugar a um ATIVISTA ambientalista, é morrer para nascer novamente.
Deixei tudo de lado para aprender sobre energias renováveis, com foco na solar, pesquisar o assunto, fazer cursos com os melhores, em projetos, instalações, software, equipamentos Hans Rauschmayer, Mauro Lerer, legislação e regulação Marina Mayer, Barbara Rubim, Lafayette de Andrada, Rodrigo Limp e Daniel Vieira, conteúdo informativo e dados Marcio Takata, para tornar-me um profissional do setor de energias renováveis, no segmento solar fotovoltaico. Portanto observar que uma tecnologia vem para auxiliar na diminuição de gazes de efeito estufa e não para virar uma mercadoria de prateleira, onde o que prevalece é a negociação e não sua finalidade como fator de desacelerar o aquecimento global, se for essa a visão do ATIVISTA ambientalista, então eu sou um ATIVISTA ambientalista. Preservar o que minha bisavó ATIVISTA, ensinou, a cuidar do solo, plantar no quintal frutas, legumes e hortaliças, então, sim eu sou um ATIVISTA. Por fim, estou desde 2008, nesta rota, de produzir a própria energia, limpa e renovável, compartilhando com outros, esta mesma visão, que produzindo em seu espaço, preservando e cuidando do solo, as necessidades impostas pelo sistema são amenizadas, orientando e as vezes oferecendo soluções para adquirir seu sistema solar, embora nunca tenha fechado um contrato se quer, mais sou ATIVISTA em primeiro lugar.