Substituição de Angela Merkel.
Nas próximas semanas, meses, a Alemanha terá uma série de pleitos locais e regionais até setembro. Primeiro serão eleitos dirigentes locais e após, os dirigentes regionais, vindo a culminar com a eleição nacional.
Na eleição nacional, os partidos indicam uma lista de pessoas para serem votadas. As vagas de um partido depende diretamente da quantidade de votos obtidos.
Com a seguinte peculiaridade: o primeiro dessa lista pode ser o candidato do partido à chanceler. Isto é, caso o partido tenha pretensões ao governo federal, deixa indicado que, caso vença a eleição e tenha condições de formar uma maioria no parlamento, o chefe de governo será o primeiro da lista de candidatos.
Nas eleições ocorridas nos últimos 16 anos, a lista apresentada pela União Democrata Cristã vinha sendo encabeçada pela atual chanceler Angela Merkel, que irá se aposentar nas próximas eleições. A ausência de Merkel proporciona condições para uma guerra interna no partido para escolher seu substituto.
Situação oposta ocorre com os Verdes. Pela primeira vez na História, os Verdes indicaram a sua colíder Annalena Baerbock para concorrer ao cargo de Chanceler. O partido atravessa uma boa maré sem precedentes e as preocupações da população com o meio ambiente são cada vez maiores, e os Verdes estão se mostrando aptos a representá-las.
Os social-democratas apontaram o atual ministro das Finanças nessa coligação que sustenta Merkel, Olaf Scholz. Nas pesquisas, o SPD aparece com 15% das intenções de votos.
A aposentadoria de Angela Merkel é lamentada na Alemanha e em diversas partes do mundo. Hoje é considerada como uma estadista que irá fazer falta em um mundo em turbulência.