Subutilização do BI nas Organizações

Subutilização do BI nas Organizações

Quando se pesquisa sobre Business Intelligence, os resultados mais comuns são telas com inúmeros Dashboards e tantas informações que você fica perdido só de olhar.

Isso acontece, por exemplo, quando não se tem um objetivo claro de o porquê utilizar esta ferramenta ou quando se cria uma tela pensando que apenas os usuários daquele setor terão acesso à ela e as informações nela presente. Quando se menospreza o uso da ferramenta ou o usuário se sente “forçado” a desenvolver aquilo, o resultado pode ser desastroso.

O custo de uma informação incorreta ainda é menor do que o custo de informação nenhuma. Porém, a subutilização de um BI gera redução na performance da ferramenta e poderá refletir de forma negativa no desempenho da empresa.

Mas então, o que podemos fazer para evitar a subutilização de um BI?

Não que essa seja uma resposta simples, mas podemos começar com a conscientização dos usuários. Se um usuário não adere à ideia de um BI, certamente vai evitar utilizá-lo, seja pelo fantasma de ser substituído pela tecnologia, seja por não gostar de mudanças nos processos. Por isso, o primeiro passo para a implantação de um BI deve ser reunir os usuários chave e explicar os benefícios que poderão ter com a ferramenta, apresentar o funcionamento da ferramenta e todas as suas possibilidades, esclarecer as dúvidas que possam surgir e solicitar que eles, usuários de cada setor, digam o que gostariam de ver na tela final. Isso fará com que cada um deles adote o projeto da implantação como se deles fosse e não como algo que apenas lhes foi imposto como mais uma tarefa a cumprir.

Contar com uma equipe de implantação qualificada é, também, muito importante. Muitas ideias vão surgir no diálogo entre técnicos e usuários. A experiência de alguém que está olhando de fora irá agregar conteúdo ao projeto, a troca de experiências será importante para a criação de KPI’s e Insigths relevantes.

Por último, mas não menos importante, devemos sempre focar no simples. Não poluir a tela com informações demasiadamente técnicas, muito menos repetitivas. Se você precisar explicar o conteúdo da tela a um usuário que não participou da criação dela, talvez seja necessário repensar o seu layout. O entendimento das informações deve fluir de forma natural e intuitiva.

Como todo o resto em uma organização, as pessoas é que determinarão o sucesso da ferramenta, invista nelas também.


Fabio Gregio Barbosa

Sócio de Crespo Gregio Advogados

2 a

👍

Caroline Garcia Dieke

Publicitária - Analista de Marketing na Fontana

3 a

👏

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