Sucesso se faz mais com o querer do que com o saber.

Sucesso se faz mais com o querer do que com o saber.

Outro dia postei nas redes sócias uma frase de Marshall Goldsmith que diz: “O mundo não se tornará um lugar melhor porque aprendemos, o mundo somente será melhor quando agirmos.”

Esse conceito é a essência do modelo de gestão por competências adotado pela grande maioria das empresas que visam alta produtividade, ambiente de trabalho saudável, retenção de talentos, entre vários outros benefícios que a gestão de pessoas competente proporciona.

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Por mais elementar que a gestão por competências seja para os profissionais de RH, percebo que o conceito não é tão claro para alguns gestores que têm equipes sob sua responsabilidade, e menos ainda para os profissionais que são contratados, avaliados e recompensados por esse critério.

Mas o que vem a ser competência nesse contexto então?

A definição mais elementar e conhecida de competência, é representada pelo acrônimo C H A que é igual a:

C onhecimento

H abilidade

A titude

Continuando a definição, Conhecimento corresponde ao Saber; Habilidade corresponde a Saber Fazer; Atitude corresponde a Querer Fazer.

É importante ressaltar que o conhecimento, por si só, não garante uma boa performance profissional, até porque, muitos dos diplomas e certificações existentes no grande mercado da educação profissionalizante do Brasil habilitam, mas não capacitam. Ou seja, o profissional obtém o diploma que possibilita que exerça algumas profissões, mas não consegue estabelecer-se profissionalmente por falta de capacitação adequada.

Isso é uma pena e me leva de volta à definição de competência e ao desdobramento do C H A, focando no verbo saber. Dessa forma temos que:

SABER: É a simples aquisição de conhecimento, aplicável ou não. Geralmente é comprovável através de diplomas ou certificados. O saber, que aqui pode ser traduzido como conhecimento específico, normalmente é pré-requisito nos processos de recrutamento e seleção, por exemplo: admite-se engenheiro, jornalista, publicitário, etc.

SABER FAZER: Nesse quesito é acrescentado um componente importante ao mero conhecimento. É preciso que o profissional tenha algumas habilidades para o uso adequado do conhecimento adquirido. Não é raro que profissionais formados em boas escolas, portanto com diplomas respeitados pelo mercado, pequem pela falta de habilidades físicas ou comportamentais que dificultam ou impedem a aplicação de tudo o que aprendeu.

QUERER FAZER: Isto é, sem dúvida, o mais importante de tudo o que escrevi aqui até agora. A atitude é a chave do sucesso da maioria daqueles que se sentem realizados profissional e financeiramente, pois, de nada adianta ter o conhecimento e as habilidades necessárias, se isso não for impulsionado por um enorme e motivador Querer Fazer.

Portanto e finalizando, é claro que o conhecimento técnico é importante e necessário, mas corroborando com Goldsmith na frase citada lá no primeiro parágrafo, acumular conhecimento não te ajuda a mudar o mundo, nem tampouco a melhorar a sua própria vida.

Luiz Eduardo Neves Loureiro - Coach, consultor e palestrante.

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