"Tão importante quanto o que você fala é a forma como você fala"!
Ainda pouco, preparando uma proposta de Estratégia de Comunicação para um cliente, voltei ao tempo e me recordei de uma frase que meu pai, um carioca da gema muito carismático, dizia para mim e para meus irmãos quando éramos crianças:
“Meninos, tão importante quanto o que você fala é a forma como você fala”.
Como bom advogado e leitor ávido, ele explicava que, para ser entendido, além de as palavras, devíamos mostrar nossa boa intenção por trás delas e citava Goethe:
"Falar é uma necessidade, escutar é uma arte"!
Seu Renato Villa Real já sabia das coisas muito antes da invasão das mídias sociais, em que um email com um ponto a mais outro a menos ou qualquer outro tipo de comunicação falada, escrita ou até mesmo gestual ou comportamental não entendida pode levar a perdas inestimáveis.
Realmente, se você parar para pensar, boa parte dos conflitos que temos com outras pessoas é causada mais pela forma como expomos nossas ideias do que propriamente pelas diferenças de opinião. Quer ver só?
- Experimente, ao invés de julgar alguém, simplesmente procurar esta pessoa para uma conversa e dizer como se sente diante de determinada ação
- Ao ser acusado de algo, tente não se defender ou culpar fatos/agentes externos e sim apenas dizer como se sente triste ou desrespeitado diante da certa atitude.
O que isto muda? Tudo! Creio que explicando como nos sentimos, nos damos a chance de evitarmos julgamentos precipitados e damos ao outro a oportunidade de rever suas atitudes, para que ele exponha as emoções que o levaram a praticar determinada conduta.
A comunicação honesta e transparente não acusa, não fere e também não é tão fácil de praticar, já que, vamos combinar que o ambiente em que vivemos está longe de ser o nirvana, né? Primeiro porque estimula a competitividade e valoriza perfis dominantes e agressivos, que tendem a se destacar., inclusive aqui na rede. Por isto mesmo é que temos que promover ambientes mais cooperativos, visitar e revisitar nossas relações com os outros, mas também internamente. Usar o princípio da comunicação não violenta depende de vontade, disposição e de um desejo de melhorar a si mesmo e as relações que desenvolvemos em nossa vida diariamente. É um exercício, um aprendizado consigo mesmo e com os outros. Trata-se realmente de querer uma comunicação honesta e transparente, desprovida de acusação.
Cada um que esteja disposto a atentar para a sua forma de comunicação pode promover mudanças ao seu redor, basta desenvolver a empatia, mas aí, já é assunto para outro artigo.
Rosângela Villa-Real é jornalista e Consultora de Comunicação & Cultura Organizacional. Premiada entre as 10 Melhores Comunicações do país(Você SA).
Executivo de Contas na Movida Aluguel de Carros
5 aPerfeito! Uma boa comunicação é o q está faltando em nosso dia a dia! Temos q praticar para melhorar.
Sustainability Manager | Positive Impact | ESG Reporting Expert
5 aFantástico Rosângela, nesses tempos de acusações, julgamentos e “caça as bruxas”, seu artigo desperta uma reflexão fundamental: empatia, compaixão e escutar mais como as pessoas se sentem... Obrigada!
Piloto de Drone Profissional / Instrutor de Drones / Inspetor de Equipamentos | END (Líquido Penetrante • Partícula Magnética • Medição de Espessura)
5 aAdoro seus textos Rô. Sempre com aquela visão que só você tem sobre as coisas. Isso é crescer!