TÉCNICOS SOCIAIS

“Inovação nasce no coração, não na cabeça. Não se aprende nos livros. Só a força da paixão de um verdadeiro trabalhador social pode potencializar a energia e o interesse capaz de lançar uma pessoa ou grupo num processo de plena transformação e mudança”.

É com muito prazer que escrevo este artigo de opinião. Poderia ser um artigo meramente científico, o que faria bastante sentido, porque não existe uma boa prática, sem um bom conhecimento técnico e científico. Mas numa primeira abordagem, parece-me ser bastante mais pertinente falar da paixão que me move, enquanto Técnico do CLDS 3G. Estou certo que sem esta paixão, não seria possível fazer um bom trabalho. Ser trabalhador social exige uma entrega total aos projetos e às pessoas com quem se trabalha e até à própria comunidade envolvente. Estamos cada vez mais, perante uma sociedade exigente, em que se valoriza em primeira instância, a quantidade dos números em detrimento da qualidade das ações. Fruto muitas vezes das novas exigências das empresas, do estado, dos serviços e de tantas outras questões que nos ultrapassam. Perante esta constatação, parece-me oportuno questionar: será possível fazer um trabalho de qualidade em quantidade? A mim parece-me uma questão um pouco difícil de responder, no entanto, penso que cada Técnico deverá fazer o seu trabalho focalizado na pessoa ou no grupo de pessoas para quem trabalha. Não dissociando os seus sonhos e as suas motivações que o fizeram escolher a área social e não outra. Atualmente a nossa sociedade precisa de Técnicos Sociais, altamente qualificados e preparados para a prática do dia-a-dia, os problemas são cada vez mais amplos e diversificados, com necessidade de respostas imediatas. Enquanto Técnico cabe-me agradecer o facto de ter sido integrado no CLDS 3G – Viseu Igual/ Viseu inclusivo.