A Tecnologia e o Caráter Disruptível

A Tecnologia e o Caráter Disruptível

Tenho observado em muito que alguns artigos, sites, empresas, entre outros, estão pregando a disrupção tecnológica como um caráter solutivo no mundo dos negócios, sendo assim, entendo que esta situação deve ser categorizada a priori, pois isto acaba por criar e/ou gerar um grande impacto visionário no público consumidor e que na prática não reflete a realidade, até porque o poder de engajamento e absorção é lente.

Entendo que para trabalhar com a disrupção tecnológica inicialmente devemos dividi-la em tópicos para depois exercemos a sua aplicabilidade, em especial para as práticas de BPMS.

Algumas divisões:

Disrupção na Produção: Entendemos aqui nesta etapa que a tecnologia tem um caráter auxiliar, ou seja, está a favor dos meios de produção, tais como agricultura, industrial, entre outros, refiro-me a bens concretos e palpáveis, neste caso jamais a tecnologia poderá substituir o produto fim, desde que se tenha insumos para produzir a tecnologia irá funcionar como um apoio ao contexto informacional e de performance.

Disrupção na Prestação de Serviços: Vejo que, dependo do tipo de prestação de serviço a tecnologia poderá abarcar uma grande possibilidade de potencialização, tais como call center, serviços de Uber, porém num salão de beleza ainda não substitui o cabeleireiro, ou seja precisamos categorizar antes de generalizar.

Disrupção na Produção Informacional – Nesta etapa a disrupção tem na tecnologia uma grande contribuição no contexto de compilar e gerir informações para tomada de decisão quando se trata de processos complexos e que se utiliza da questão lógica.   

Em suma, a breve reflexão que quero trazer é que a disrupção tecnológica, não substituirá o homem, e por isso deve ser tratada como um apoio, ou seja, uma ferramenta que contemple a melhoria do negócio, estando sempre a favor do negócio e dos seres humanos.

Em algumas situações deve também ser encarada com meio, em outras como fim, e em outras como alternativa, para que se evite a frustração ou a elevação do ego de todos que trabalhos com a tecnologia a favor do negócio.  

É necessário ter um discernimento em relação a disrupção tecnológica, para que se evite aforismos bem como investimento errados com perspectivas altas. Por isso é recomendável um trabalho construtivo e evolutivo.

Próximos Artigos:

* Como Analisar Tecnicamente o Contexto dos Processos Dentro do Mapa Estratégico (BSC) Proposto por Kaplan e Norton.

* Alinhamento da Iniciativa em BPM com Objetivo Estratégico das Organizações a Curto, Médio e Longo Prazo.

* O Alinhamento dos Indicadores de Desempenho Estratégicos Versus Indicadores de Desempenho Operacionais.

* Tecnologia e o Caráter Disruptivo, Algumas Objeções da Exposição Desta Ideia.

* Como Analisar os Requisitos de Um Sistema (ERP) Baseado no Mapeamento de Processos nas Perspectivas As Is e To Be.

* Qual a Importância das Recomendações e Pareceres da Auditoria Externa na Efetividade dos Resultados das Organizações?

O que é um Sistema de Gerenciamento Organizacional?

A Tríade do Sistema de Informação Contábil.

O Viés da Liderança na Contemporaneidade e os Desafios Enfrentados Sobre a Perspectiva Crítica.

Quais as Perspectivas Diferencias Para o Sucesso nos Trabalhos de Consultoria de Pequeno, Médio e Grande Porte?

A Importância do Mapa de Sugestão de Melhoria na Implantação de Projetos BPM e no Posicionamento Final dos Resultados?

Autor: Clézio A. Santos

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