Tempo, gestão do tempo e foco.

A adequada gestão do tempo é uma arte e uma das coisas mais importantes para nossas vidas.

É através do tempo que realizamos nossos propósitos, executamos nossos projetos, para nós mesmos, nossas famílias, empresas e grupos de convívio. Se o tempo para nós fosse infinito, no longo prazo teremos executado tudo que queremos ou achamos que precisamos.

Mas isto não acontece.

O tempo de fato é um recurso limitado e uma flexa teimosa e constante para a frente. Não pode ser estocado, não pode recuar, ser retomado ou desperdiçado.

Sendo assim, o uso adequado e inteligente do tempo é de fato uma arte e de suma importância para todos nós.

Como toda atividade humana, ela está sujeita a diferentes abordagens, técnicas e propósitos. Se é assim, podemos dizer que uma determinada forma de gestão do tempo utilizada pode ser melhor que outra, pelo menos a que diz respeito à aplicação em uma situação específica ou com base nos fundamentos de cada abordagem.

Devemos ter em mente que sempre que há diversas alternativas ou caminhos a serem seguidos tendo em vista atingir um propósito, por premissa cada caminho possui vantagens relativas e um pode trazer mais ou menos resultado que outro.

A gestão do tempo e de nossas atividades pressupõe um amplo espectro de habilidades e visões. A iniciar pelos nossos propósitos, missões e projetos. Este é o ponto de partida. Temos que nos assegurar que estamos correndo atrás das coisas certas. Num primeiro momento, fazer as coisas certas é mais importante que fazer certo as coisas.

Neste ponto, devemos nos perguntar: se eu fizer isto, chegarei onde eu quero? De fato, o que eu quero comemorar? o que eu quero transformar?

Superado este grande desafio para todo ser humano, o fazer certo as coisas passam então a ganhar maior importância e a ser fundamental.

Neste momento a abordagem que utilizamos se torna importante e tem o potencial para fazer a diferença, para melhor ou para pior.

Tudo isto é na prática, na sua execução, trazido para a realidade considerando quais atividades nós vamos selecionar para serem executadas, o que será priorizado, como será sequenciado e como validamos a sua contribuição para os resultados esperados.

João Luiz S. Neves