TESOURO DIRETO

São títulos públicos federais que podem ser adquiridos por pessoas físicas, diretamente pela internet. Instituições cadastradas no tesouro são intermediadoras e atuam como Agentes de Custódia.

A liquidez dos títulos é garantida pelo Tesouro com um sistema de recompras semanais às quartas-feiras às 9 horas e quintas-feiras às 17 horas. Esses títulos podem ser adquiridos 24 horas do dia. Entretanto, existe um período de manutenção entre 5 às 9 horas da manhã, nos dias úteis.

É um Programa do Tesouro Nacional, criando em 2002, com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos, ao permitir aplicações de apenas R$ 30,00. Antes, esses títulos eram adquiridos indiretamente por meio de fundos de renda fixa que por cobrarem elevadas taxas de administração. Isso em aplicações de baixo valor, reduziam  a atratividade.

É um excelente instrumento para diversificação e complementação das alternativas de investimento que estão disponíveis no mercado. Tem uma gama de opções para atender às necessidades quem procura investir. Oferece títulos com diferentes tipos de rentabilidade: prefixada, ligada à variação da inflação ou à variação da taxa básica da economia – Selic. Prazos de vencimentos e de fluxos de remuneração.

Onde encontrar? Em instituição autorizada e é necessário estar cadastrado. É cobrada uma taxa de corretagem que tem uma variação entre 0,25 a 0,50% sobre o valor do título. A CBLC é o órgão que custodia os títulos e por isso cobra uma taxa de 0,43 sobre o valor do título. Outras incidências: sobre o ganho de capital incide a alíquota de IR dos títulos de renda fixa, em relação ao prazo, e a tabela regressiva de IOF pelos primeiros 30 dias. Igualzinho aos títulos de renda fixa.

É o investimento de menor risco do mercado, oferece boa rentabilidade e liquidez diária. Excelente para programar sua aposentadoria, guardar recursos para a faculdade dos filhos, para os objetivos de longo prazo. Podemos entender por longo prazo 10 anos ou mais.  Como podem ser boa opção para guardar recursos para aquela viagem, comprar um carro ou qualquer outro objetivo de médio prazo, aqui entre 3 a 6 anos. Ou ainda, para quem gostaria de ter seu recurso disponível a qualquer momento,  para necessidades eventuais sem o risco de perdas, ainda que esse investimento me traga menor rentabilidade que as alternativas anteriores.

Segundo o Balanço do Tesouro Direto de outubro de 2015, nesse naquele mês foram vendidos R$ 1.123,7 milhões e o resgate ficou por volta de 278,2 milhões, relativos às recompras. Os títulos mais procurados foram os indexados pelo IPCA (Tesouro IPCA E Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais). Nesses títulos, as vendas alcançaram 46,3% das vendas e os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) alcançaram 25,2% do total e os indexados à taxa Selic (Tesouro Selic), 28,4%.

Os títulos relacionados ao prazo de emissão, 12,8% das negociações foram de títulos com vencimentos acima de 10 anos. Os de prazo entre 5 e 10 anos, 45,8% e as com  de 1 a 5 anos, o total de 41,4% do total.

Continuaremos a escrever sobre Tesouro Direto e esse texto foi produzido com auxílio do site do Tesouro Direto (www.tesouro.fazenda.gov.br) e com apoio do livro Mercado Financeiro do Professor Doutor Eduardo Fortuna.

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