Todo carnaval tem seu fim, e isso é extraordinário
Amanda Alberola, direto do Sambódromo se São Paulo.

Todo carnaval tem seu fim, e isso é extraordinário


Este é mais um post sobre o Carnaval e a relação que podemos traçar entre a festa, em muitas regiões do Brasil, e nosso universo, sobretudo o de liderança.

Você já deve ter lido por aqui ou pelo menos discutido uma vez na vida como o Brasil, tão "desorganizado", consegue colocar um Carnaval como o de São Paulo ou Rio de Janeiro, para citar alguns, na avenida. Também já deve ter rolado pela sua timeline aquele post sobre como o Carnaval tem a capacidade de aproximar as pessoas, de como elas ficam mais abertas a novas amizades e possibilidades nesta época do ano.


Principalmente em outra redes, deve ter visto muitos conteúdos sobre os problemas do Carnaval e os "especialistas de plantão" opinando sobre assuntos aleatórios e, claro, trazendo suas visões sobre a cobertura das emissoras, sobre farpas entre os artistas, a formação de novos casais ou sobre a separação de alguns, também.

Por tudo isso, eu decidi falar sobre o EXTRAORDINÁRIO. E, pelo menos para mim, essa palavra define bem o meu Carnaval.


No dicionário, extraordinário significa o que foge do usual ou do previsto; que não é ordinário; fora do comum. Melhor definição para uma pessoa que, sem capacidade de sambar ou ter qualquer gingado na vida, subiu num carro alegórico, junto aos passistas da escola de samba e desfilou, por uma hora, como se fosse filho da Pinah Ayoub*. E foi EXTRAORDINÁRIO.


Foi extraordinário saber que eu posso arriscar - e eu arrisquei mesmo! Foi extraordinário saber que eu posso improvisar - e eu improvisei mesmo. E como! Foi extraordinário saber que eu poderia perder o fôlego no meio do caminho - e ainda assim juntar forças para cantar o samba-enredo até o final da passarela do samba. Mas o mais extraordinário foi pensar que eu era só mais um dentre os 2 mil integrantes da escola, mas que eu tinha um sentimento de que a vitória ou a derrota da escola dependia exclusivamente de mim. E, por fim, foi extraordinário pensar que eu posso levar esse ensinamento para os outros dias do ano, não só no Carnaval e para muitos aspectos da minha vida, seja pessoal ou profissional, liderando times ou contribuindo em consultorias que realizo para diferentes lideres.

O carnaval teve seu fim, um fim extraordinário.



#Carnaval #LiderançaDePensamento #InPress


*Pinah Ayoub, também conhecida como Cinderela Negra, é uma das referências do Carnaval carioca. Já passou por diferentes escolas de samba e se tornou conhecida ao sambar para o então príncipe Charles, em 1978, durante a visita do atual rei ao Rio de Janeiro.


Adriano Zanni

Diretor de Comunicação Interna e Transformação Organizacional Membro do Comitê de Comunicação em ESG da Aberje

10 m

Viva o extraordinário. Viva vc. Viva o ordinário tbm. Carnaval é despir-se da gente mesmo e ir com fé. Amei seu relato

Francisco Correa

Administrador | ME - Ministerio da Economia

10 m

Só quem desfilou sabe o que é essa palavra: EXTRAORDINÁRIO. Parabéns 👏🏻 👏🏻 👏🏻 eu desfilei por 10 anos na SAPUCAÍ. Fiz parte das minhas escolas: Portela e Tradição. É fantástico!

Sonia Azevedo

Transformo pessoas em melhores comunicadoras

10 m

Parabéns pela ousadia de desfilar! Mas, confessa: a sensação da entrada… do desfile… a vontade de voltar no final… esse é o verdadeiro espetáculo!

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