Tornar o mundo num lugar melhor

Tornar o mundo num lugar melhor

1942, Okinawa. O epicentro da guerra e uma crença.

No núcleo da guerra e do caos destacou-se um militar, Desmond Doss estava na frente da batalha e conseguiu salvar mais dezenas de vidas sem premir o gatilho de uma única arma.

“while everybody is taking life, i’m gonna be saving it”. Doss era um objetor de consciência e tinha uma forte convicção que o levou a acreditar que o seu papel era salvar vidas, em vez de as tirar. O papel de Doss aumenta de importância quando damos conta de que o militar podia até ter evitado ir para a guerra porque o trabalho que fazia antes de se ter alistado lhe oferecia essa “isenção”.

Como seres humanos, indivíduos racionais e conscientes, sabemos (pelo menos no contexto em que vivemos e na sociedade/cultura em que estamos inseridos) que matar é errado e que todas as vidas devem ser perpetuadas. À partida, nem hesitaríamos se nos fosse dada a oportunidade de salvar uma vida humana, mas o caso muda de figura, se isso implicar viajar para os antípodas, participar num conflito armado e correr risco de vida.

Mas afinal o que é que faz com que algumas pessoas sejam autênticos super-heróis da vida real?

Tem tudo a ver com colocar o outro em primeiro lugar. E embora a história de Doss seja incrível e bastante meritória, não precisamos ir para a guerra para tornar o mundo num lugar melhor. Pois na maior parte das vezes são os pequenos atos de empatia que se transformam em grandes fontes de amor.

Artigo de Rui Pinheiro, editor in chief da Emagazine e o blog O empreendedor bracarense

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