TRÊS COISAS QUE PRECISAMOS ENTENDER

TRÊS COISAS QUE PRECISAMOS ENTENDER

Primeira. Há necessidade, segundo dados do governo federal, de fazermos grandes reformas e ajustes em nossa economia, nosso sistema político, previdenciário, de relação de trabalho, renegociação das dívidas dos estados e municípios, aliadas aos já aprovadas emendas constitucionais do gasto público e terceirização. Essas reformas deverão ser aprovadas pelo Congresso Nacional e Câmara Federal. Algumas dessas propostas são anti populares e pouca gente concorda, como é o caso da reforma previdenciária.

Segunda: É evidente que isso gera um grande desgaste político, e compromete reeleições e especialmente forças dentro dos espaços de comando do governo, especialmente de negociação de cargos, e administração de recursos e ministérios.

Terceira: Como fazer com que estas propostas, pouco populares, sejam aprovadas por um grupo de legisladores que precisam de um lado do voto das pessoas, e do outro de aprovar reformas para que possam tentar continuar ocupando espaços em estados e municípios, que, segundo eles, são suas propriedades?

O executivo que ocupa o cargo no momento, tem que dar solução para os casos que lhe foram jogados na mesa, quando assumiu compromissos com rentistas , investidores e a grande mídia. Muito embora sejam os mesmos personagens. Esses querem lucro, dinheiro e rentabilidade com o mínimo de esforço possível. Em troca permitem que alguém se iluda e ludibrie com o poder. E instigam este pensar que o poder é melhor que o dinheiro.

Pressão não adianta nestes casos. Se o executivo pressionar o legislativo sem moeda de troca, nada acontece. Então, qual é a saída? Tem outro poder na história que não poderemos esquecer. O judiciário. Aí se divulga uma lista de muitos nomes, especialmente daqueles que comandam os partidos, que estão envolvidos em algum tipo de delação. O controle destas votações passa a ser do judiciário. Se o legislativo não votar, pressiona-se com o andamento do processo, se votar, diminui-se a velocidade do processo. Como quem tem a rédeas nas mãos este poder vai negociando as aprovações. Tem alguns que não devem e poderão pagar, outros que devem pouco e que não vão pagar, e outros que devem muito e não vão pagar. Ilude-se a sociedade como um todo.

O objetivo do processo é apenas um. Prender o ex-presidente. Não defendo a prisão e nem a liberdade, se deve tem que pagar. Mas acho que isso serve para todos. As vezes acredito que muitas pessoas de nosso país, imaginaram que a saída da Presidente eleita, seria a solução, vimos no que deu, agora, imaginam que a prisão do ex-presidente será a salvação da Pátria, não acreditei em nenhuma das duas hipóteses.

Acredito que não temos nação, nem Pátria. O que temos é um amontoado de seres humanos pouco pensantes vivendo iludidos em um território. Triste fim.

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