A Tragédia em Aristóteles
A tragédia para Aristóteles era bem vista. Analisando esse pensar aristotélico, ele nos diz que através destas peças trágicas, podemos nos identificar com alguma mazela que carregamos, ou seja, um extremo de sentimento. Aristóteles nos ensinou o meio termo, em outras palavras, a mediana, nem demais de um lado e nem demais de outro. Através das peças teatrais teríamos a oportunidade de vivenciar pelos atores a mimese que seria uma imitação.
A catarse que acontecia quando a pessoa que estava assistindo à peça teatral, lhe faria um bem, esse bem, seria a purgação do seu extremo, um vilão possuidor de maldades, como vícios, ou rancor, estaria mostrando os problemas adquiridos pelos seus excessos. Aristóteles, o filósofo da mediana, da razão, nos mostra através das tragédias que o extremo faz mal ao homem, em seu livro Ética a Nicômaco ele diz: “Que uma pessoa precisa viver um dos extremos para entender a mediana”, logo então, as tragédias seriam apropriadas a desenvolver no indivíduo a reflexão sobre sua vida. Esse pensador nos alerta sobre a desmedida e o exagero, vamos refletir sobre isso e, expurgar de nossas vidas os vícios e o sentimentalismo, transformando de forma repentina as mazelas que carregamos, em sentimentos de fraternidade e solidariedade, mas, sem exagero!
Sandra Regina de Almeida
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