TRANSFORMAÇÃO DIGITAL E EXECUTIVA
No Estadão, do último dia 25, me deparei com a representação do que entendo ser a realidade do mundo atual.
De um lado, temos pessoas com formação e especializações aceitando trabalhar em vagas menos qualificadas, o que reforça que o problema econômico do país continua influenciando o mercado de trabalho de todos nós. O que não é nenhuma novidade para aqueles que acompanham as manchetes todos os dias.
Todavia, por outro lado, não pude deixar de notar na pequena manchete abaixo dessa notícia: “Executivos fora do mundo digital perdem emprego”.
Acompanhe meu raciocínio: sem dúvida, os problemas econômicos interferem no crescimento das empresas, consequentemente na abertura de novas vagas, retenção dos talentos e nas promoções. No entanto, não é só da economia que vive o mundo, mas também das análises, planos e propósitos que as pessoas têm.
Diante disso, o que de fato as pessoas estão fazendo para se manterem atualizadas, antenadas e atuantes num mundo em transformação e pleiteando posições novas e que estão sendo transformadas?
Estas são algumas perguntas que me faço diariamente sobre mim e sobre os que pensam em ficar no mercado e que precisamos saber responder com propriedade e certeza: Qual o meu propósito? Quais são os meus interesses, habilidades e motivações? Quais são as minhas oportunidades de desenvolvimento?
Tendo em vista isso, há uma tendência das empresas em substituir executivos analógicos! Segunda a pesquisa apresentada, de uma consultoria espanhola, cerca de 80% dos altos executivos têm dificuldades com demandas digitais, em um estudo aplicado em mais de 30.000 profissionais de 25 países, inclusive o Brasil.
O consumidor tem estado cada vez mais informado e conectado, porém, segundo os dados, apenas 20% dos profissionais pesquisados conseguem atender às exigências destes, o que está culminando em sua substituição.
Afinal, temos emprego ou não no mercado? Estou qualificado ou não?
Nessa mesma pesquisa, com presidentes de empresas e grandes executivos, apenas 25% receberam uma avaliação positiva tendo em vista o preparo destes para o mundo digital, ou seja: a maioria dos guias das companhias mundiais tem pouca ou nenhuma noção sobre a nova era e a nova economia.
A troca, a substituição e a procura de pessoas está sendo radical e não há mais tempo a perder, pois as mudanças já estão ai!
Administrador na UDESC
5 aUma lástima esta notícia acima. Há que envolver tanto as universidades como os conselhos nesta questão que não dignifica em nada as profissões. E os trabalhadores necessitam também 'aprender' a se registrarem em seus respectivos conselhos.