Transformação Digital: não precisa ser digital company para ser digital master
Quais são os requisitos para uma empresa, por mais tradicional que seja, alcançar a maestria digital.
Foram apenas 20 minutos. George Westerman, um dos co-autores do Livro Leading Digital – Turning Technology into Bussiness Transformation tinha apenas esse curto tempo para convencer a plateia de que os seus conceitos faziam realmente sentido.
George começou falando que a transformação digital já é uma realidade, que as tecnologias mobile, as mídias sociais, big data e analytics, cloud computing e sensores inteligentes já mudaram tudo, mesmo que a maioria das empresas só tenha percebido isso da pior forma: perdendo negócios e até mesmo fechando as portas, em vez de ganhar com toda essa inovação.
Transformação Digital é o que se fala em 100% das empresas hoje, não importa de qual setor da economia.
Transformação Digital é o que se fala em 100% das empresas hoje, não importa de qual setor da economia. Todas, sem exceção querem passar para o lado daqueles que aprenderam a usar as ferramentas digitais para mudar o patamar dos seus negócios.
Porém o que ele deixa bem claro é que os verdadeiros Digital Masters não são as Digital Companies e sim empresas, dos mais diversos tipos, da indústria tradicional à fabricação de produtos farmacêuticos. Não estamos falando de Google, Facebook, Uber, estamos falando de Nike, Burberry, Starbucks e até de uma fábrica de tintas, a Asia Paints.
Na pesquisa para o livro foram investigadas mais de 400 empresas que investem ou investiram em tecnologias como mobile, analytics, social media, cloud computing, mas apenas um pequeno grupo realmente se destacou como Master Digital.
O mais importante não é em qual tecnologia eles investiram, mas em como conduziram o processo de mudança que os levou a serem Digital Marters.
E qual o segredo dessas empresas? O grande diferencial está em como elas concebem e gerenciam suas ações digitais. O mais importante não é em qual tecnologia eles investiram, mas em como conduziram o processo de mudança que os levou a serem Digital Marters. E ai entram 2 dimensões críticas:
1. Digital Capabilities: um Digital Master sabe como e quando investir em oportunidades digitais. “Eles veem a tecnologia como uma forma de mudar a forma como fazem negócio – o engajamento dos consumidores, seu modelo operacional e até o seu modelo de negócio. Para eles as novas tecnologias como mobile, social media e analytics são ferramentas para chegar mais perto do consumidor, dar mais poder a seus funcionários e transformar seus processos de negócio internos”.
2. Leadership Capabilities: uma liderança realmente comprometida é o que transforma tecnologia em transformação de negócio. “Todo Digital Master tem uma liderança executiva que conduz de perto esse processo: indicando a direção a seguir, construindo o momento e garantindo o engajamento de toda a empresa”.
“Todo Digital Master acha uma forma de construir uma visão muito clara sobre um futuro radicalmente diferente, de engajar seus colaboradores em prol dessa meta, de criar fortes laços entre o time técnico e o time de negócio e orientar com forte governança o curso completo de toda essa mudança.”
George Westerman me convenceu com sua degustação e saí da sala de palestra direto para adquirir meu exemplar do livro.
A hora é agora e é para todos, mas para entrar nesse mundo digital com o pé direito é preciso fazer as escolhas certas e conduzir um processo de mudança muito bem estruturando. É preciso saber o que está fazendo.
Não foi a toa que a CI&T desembarcou com 14 especialistas na edição de 2015 do SXSW: para liderar um processo de mudança como este, é preciso ir beber na fonte. E se esse era o propósito o que posso garantir é que matamos por aqui a sede de conhecimento e isso vai nos fazer voltar ainda com mais vontade de ajudar nossos clientes a se posicionarem no quadrante de Digital Masters.
Quem vem com a gente?
Esse artigo foi originalmente publicado no Site da CI&T em março de 2015 diretamente do SXSW em Austin/TX.