A Transformação Digital pode ser considerada "mamão com açúcar”, se comparada a Transformação do Ser Humano para as organizações.

A Transformação Digital pode ser considerada "mamão com açúcar”, se comparada a Transformação do Ser Humano para as organizações.

É evidente que essa expressão popular foi usada nesse artigo apenas para chamar a atenção.

O fato é que as organizações ainda estão lutando para entender a transformação digital ou integrar as novas tecnologias (social, móvel, nuvem e análise de dados) em seu modelo de negócio.

A maior parte das organizações sabe que devem agir e agir rápido, mas as possibilidades do digital são tantas que muitas vezes fica difícil saber em que focar ou ainda por onde começar.

E tudo o que o nosso cérebro não precisa é de muitas opções para fazer escolhas, pois isso gera uma sobrecarga, um excesso de estresse, o que pode levar esse gestor a ficar em um estado de paralização.

Então como as organizações devem operar num ambiente tão desafiador como esse?

Um caminho é começar a olhar mais para o ser humano e entender do seu comportamento. Suas emoções, entre elas o medo. Não existe processo de inovação sem correr riscos, portanto inovar é correr riscos. Existem dados que indicam que apenas 30% dos negócios ou projetos de transformação digitais são bem sucedidos. Aqui, já fica claro que é improvável que qualquer gestor tradicional aceitará que sete das dez iniciativas digitais possam fracassar. Mas todo processo que envolve novas tecnologias falhar faz parte.

A empresa precisa aceitar e reconhecer o estágio em que está e não de onde quer chegar. As iniciativas digitais terão mais sucesso nas organizações que forem honestas e compartilharem sua confusão ou dificuldades em não sair do lugar, seja com especialistas de fora ou montando um dream team ou ainda algo híbrido.


Mas o mais importante é entender que como seres humanos nos acostumamos com as rotinas e não gostamos de mudanças. O desafio da transformação digital não está na inovação e sim na transformação do ser humano. O grande caminho — e a grande dificuldade — é transformar o humano.

Enquanto executivos em áreas isoladas, com pensamentos imediatistas, como bônus de final de ano, metas do quarter batidas ou indicadores de melhoria continua sinalizando avanço, dificilmente a transformação, à longo prazo que poderia guiar o futuro da empresa no ambiente de inovação ocorrerá.

Agora pelo contrário, quando o board da empresa abraça a ideia de inovação e enxerga que as mudanças são uma questão de sobrevivência para os negócios, aí sim essas empresas vão sair na frente.

Seja qual for o estágio da sua empresa, a dica é trazer a ciência cognitiva aos negócios e entender de gente, de mente e de comportamento. Por isso que Neurobranding é uma questão de CEO.

Se alguém quiser saber mais sobre a nossa atuação com consultoria, workshop e palestras fica o canal aberto. Gostaria também de ouvir a opinião de vocês sobre esse tópico. Quem se habilita?

Deixo um link aqui para quem tiver interesse em baixar o Manual: “O que é Neurobranding? Entenda como a Conexão entre Cérebros e Marcas pode impulsionar os resultados e valor de Marca.


Regina Monge: Consultora, palestrante e CEO da Verts Intelligence  primeira consultoria a trabalhar com Neurobranding no Brasil. Professora de Neuromarketing na ComSchool e Member of the Neuromarketing Science & Business Association - NMSBA. Também integra a diretoria de Marketing da ABComm - Associação Brasileira de Comércio Eletrônico.



Alecio Neto

Fundador da Lado A Lado B Comunicação

5 a

Interessante o seu artigo Regina Monge. A transformação digital ainda é um campo que muitas empresas têm medo de mexer. Acho que a falta de conhecimento é o grande impeditivo para isso. Obrigado por compartilhar com a gente.

Flavio Ferrari

✅ LinkedIn Top Voice (Business Innovation) - 2024 | Conselheiro Consultivo | Análise Estratégica de Cenários Futuros -Inovação, Comunicação e Aplicações de Inteligência Artificial (IA) | Apresentador e Palestrante

5 a

Muito bem apontado, Regina.  É o que costumo dizer ... transformação digital é muito mais transformação do que digital :-).  Por isso que o título do livro é Atitude Digital.

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