Transtornos mentais são as principais causas de afastamento do trabalho: o que fazer?

Transtornos mentais são as principais causas de afastamento do trabalho: o que fazer?

Na era da hiperconectividade, as pessoas são atingidas por uma avalanche de informações na forma de mensagens instantâneas, e-mails, alertas de compromisso e notícias em tempo real. Estamos o tempo todo sendo lembrados do que não fizemos e das tarefas que não cumprimos. 


A sensação de que ficou algo a ser feito e a facilidade de conexão estendida com o trabalho através de ligações que não atendemos e dos e-mails não respondidos, contribui muito para o aumento das doenças mentais relacionadas ao trabalho. 


De acordo com dados da Previdência Social, em 2017, o Brasil já tinha mais de 18 milhões de ansiosos e entrou para a lista de países com mais pessoas que sofrem com a ansiedade. A mesma pesquisa também apontou que os transtornos mentais são uma das principais causas de afastamento do trabalho, com 28,9 mil casos.


Diante deste quadro, mesmo antes da pandemia, algumas empresas já estavam trabalhando em prol da saúde mental dos funcionários. Infelizmente, essa ainda não é uma prática comum. 


Apenas 18% das empresas mantém um programa para cuidar da saúde mental, mesmo que pesquisas como a da Isma-BR, representante local da International Stress Management Association,  demonstrar que 47% dos funcionários apresentam algum nível de depressão e que os transtornos mentais e emocionais são a segunda causa de afastamento do trabalho.


Será que esse quadro será ainda pior depois da pandemia? 


Os números mostram que sim, infelizmente. A Mindminers fez uma pesquisa em Junho de 2020 com mil pessoas e concluiu que 48% das pessoas não apresentam perspectivas positivas em relação à próxima semana de trabalho. Cerca de 47% responderam estar sofrendo estresse mental na semana da pesquisa. 


Diante desses dados, somados ao histórico de ansiosos no País, tudo indica que sim, o quadro pode se agravar após a pandemia, mas não há resposta definitiva para um futuro que ainda está sendo desenhado. 


No entanto, este futuro está diretamente ligado ao RH das empresas, já que o trabalho ocupa a maior parte da vida das pessoas e pode ser fonte de alegria e reconhecimento ou de estresse e doença.


Como o RH pode ajudar? 


Existem muitas maneiras de cuidar também da Saúde Mental do colaborador. Para começar, é preciso falar abertamente sobre esse problema, mostrar que ele de fato existe, pois muitas pessoas ainda não encaram a ansiedade como uma doença de fato. 


Organize palestras, webinars e testes sobre a saúde mental. Estimule a prática de atividades físicas que ajudam a estimular a dopamina, serotonina e adrenalina, neurotransmissores responsáveis pelo humor e a liberação de alguns hormônios. Quando liberados no cérebro, dão sensação de bem-estar e felicidade.


Outra dica fundamental para o RH é facilitar o acesso a um profissional da saúde mental. Para isso, conte com a GRS+Núcleo! Temos soluções integradas em saúde para ajudar a sua empresa a oferecer o melhor benefício para os seus colaboradores.


Você também pode se sentir à vontade para conversar comigo aqui no Linkedin. Juntos, podemos encontrar a melhor solução para o quadro de saúde da sua empresa!

Simone Tolaine Massetto

Ajudo pessoas a sairem do sedentarismo - Exercício e Longevidade - Palestrante - Consultora de Saúde e Bem Estar - Coaching - Sócia na Benessere

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Muito interessante a abordagem. O exercício quando bem orientado, ajuda muito nos quadros de estresse e depressão. Não só pela liberação de hormônios estimulados pela prátida da atividade, mas também pela interação com pessoas, grupos e pelas trocas, mesmo que virtuais. Nós, seres humanos, precisamos nos sentir pertencentes. Embora seja primordial manter-se fisicamente ativo, é importante salientar que em tempos de pandemia, qualquer atividade fora de casa exige muita precaução e cuidado.

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